Em 2016, o escritório norueguês Snøhetta foi convidado para projetar a segunda expansão do Museu de Arte e Cinema de Lillehammer. O projeto existe na cidade de Lillehammer (Noruega) desde 1964 e teve sua primeira expansão em 1994 – a qual foi assinada pelo mesmo escritório.
Na primeira expansão, o escritório procurou unir a linguagem arquitetônica dos edifícios dos anos 1960 com a linguagem formal contemporânea. Já na segunda expansão, os arquitetos buscaram conectar as duas instituições existentes, adicionando, ainda, uma nova sala de exposições e dois teatros. O interior do cinema também foi completamente renovado.
O Museu de Arte e Cinema de Lillehammer ganhou uma obra de arte que paira sobre uma base transparente, além de abrigar uma oficina infantil, que fica abaixo de uma escultura em balanço envolvida em uma fachada de metal. Essa fachada – feita de aço inoxidável altamente polido, com relevos de cerca de 25 cm de profundidade – traz uma interessante sensação de movimento.
O envolvimento metálico do exterior reflete o contexto circundante e muda sua aparência conforme a luz. A fachada foi criada pelo artista norueguês Bård Breivik (1948-2016) e remete à ideia escultural de uma estrela cadente, símbolo dramático da importância do artista Jakob Weidemann (1923-2001) para a pintura norueguesa. Vale mencionar que obras de Weidemann estão expostas na galeria do museu.
No cinema foram adicionados dois novos auditórios e seu espaço de circulação foi renovado. Um auditório está integrado na estrutura do edifício e o segundo está localizado abaixo do jardim de arte, entre os dois edifícios.
Um dos objetivos do projeto era trazer de volta a sala de espera como uma extensão da praça em frente ao cinema, criando uma conexão mais forte entre a cidade e o hall de entrada.
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