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O projeto de retrofit do Citibank promoveu um upgrade nas estações de trabalho e maior integração entre os colaboradores. Amplos e confortáveis, os espaços priorizam o acolhimento. Imagens: Divulgação athié wohnrath
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Inspiração internacional

Texto: Vitória Oliveira

Com assinatura do escritório athié wohnrath, o edifício do Citibank, na Avenida Paulista, em São Paulo, passou por um amplo trabalho de retrofit que transformou as estações de trabalho e inúmeros outros ambientes, inspirado em um conceito internacional.

“Tivemos uma série de conversas com o cliente e muita interface com colaboradores do exterior para entender como o guide era aplicado, a fim de alcançarmos o melhor resultado possível”, conta o arquiteto Sergio Athié. 

O principal desafio para o time de arquitetos foi materializar os pilares da marca em um edifício icônico – de 1988, projetado pelo grande arquiteto Gian Carlo Gasperini – com influência internacional e, ao mesmo com referências brasileiras para atender as necessidades dos colaboradores.

Os arquitetos buscaram reposicionar algumas dinâmicas que estavam presentes no prédio. O térreo principal, por exemplo, que tinha entrada para a alameda Santos, foi trazido de volta para a avenida Paulista, sendo essencial por ser uma área que atrai a atenção de quem passa pela avenida.

Além disso, optaram por um painel de LED sobre o balcão da recepção, que oferece uma visualização bastante atraente.

O espaço de descompressão está situado na extensão lateral do projeto Foto: Divulgação athié wohnrath 

O térreo abriga uma série de funções que, anteriormente, não estavam previstas. O auditório possibilita que o banco possa utilizar esta área para terceiros, associações ou para outros eventos além dos rotineiros da marca. O espaço tem um formato incrível e se tornou um elemento escultórico no térreo, que conta com pé-direito duplo.

A partir do térreo, as salas de reuniões de clientes foram reorganizadas. Elas estão situadas nos primeiros andares, para que o visitante tenha um percurso muito mais curto e um acesso facilitado, já que há um elevador ligando o térreo ao mezanino.

Nesta área, a ideia foi criar várias salas de reuniões para clientes, espaços intercambiáveis, que permitam uma grande variedade de eventos, como almoços, encontros, cursos, oferecendo uma área mais privativa e com acesso simplificado a partir do térreo ou do estacionamento.  

Para os outros andares, o grande desafio foi tirar a sensação de segmentação que havia no layout anterior. Eles contavam com diversos departamentos totalmente segmentados. Por isso, a equipe explorou a integração espacial, potencializando a conexão entre as pessoas e os ambientes. Na entrada de todos os andares, um espaço para o café que permite encontros e trocas de ideias.

Pensando no bem-estar dos colaboradores, os arquitetos alocaram as estações de trabalho junto às janelas.

Uma das grandes mudanças realizadas foi no rooftop. O espaço conta com uma varanda com vista 360° da cidade. Esse terraço tornou-se um elemento mais democrático, permitindo que os colaboradores passem mais tempo nele, aproveitando a vista em um momento de descontração e relaxamento.

O espaço é bem provido de vegetação e paisagismo, tornando-se ideal para o convívio de todos os colaboradores. Ele também está conectado ao andar executivo, que foi completamente ressignificado – agora, as salas executivas estão mais abertas, democráticas, em ambientes conectados, permitindo uma integração muito maior entre os colaboradores.

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  • Local: SP, Brasil

Ficha Técnica

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