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KARESANSUI

KARESANSUI
O designer Xu Xu-Jun projetou o hotel KARESANSUI em sintonia com a cultura chinesa e o estilo tibetano de Shangri-La. Localização privilegiada, próxima à rua movimentada, é um dos destaques. Imagens: Zhu Enlong
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Arquitetura inspirada em poesia

Texto: Nuri Farias

A primeira reunião entre o designer Xu Xu-Jun e o proprietário do hotel KARESANSUI resultou em um desenho feito à mão, que mais tarde se tornou um belo projeto de arquitetura em Shangri-La, na China.

Todos os detalhes foram executados de acordo com o esboço traçado pelo designer. “Elementos ‘zens’ da cultura oriental foram adicionados aos prédios que formam o hotel, e o estilo tibetano da antiga cidade foi tomado como uma transição suave, apresentando a beleza da natureza de forma gradativa”, revela o profissional.

O local onde o projeto foi implantado é considerado pelos cidadãos um dos melhores das redondezas, pois está a apenas três minutos a pé da Sifang Street, uma das ruas mais movimentadas da região.

Poesia que inspira

O nome dado ao hotel vem da poesia Looking for the Reclusive Chan Taoist of South Stream, do poeta Liu Changqing, da Dinastia Tang. O poema cita o taoísmo, uma filosofia de vida e religião chinesa que tem como conceito-chave o Tao, que significa caminho, estrada, curso.

Xu-Jun conta que se inspirou profundamente nos versos da obra para dar vida ao projeto. “O poeta não encontra o taoísta no poema, mas algo mais interessante que lhe permitiu ter uma visão do zen. Assim nasceu o nome KARESANSUI, que visa a ajudar os hóspedes a obter prazer espiritual e satisfação psicológica”, explica o profissional.

Projetado em blocos

O hotel é composto de seis pequenos edifícios e uma antiga casa tibetana, todos interligados por corredores e escadas. Apenas um dos edifícios manteve a estrutura e alguns elementos tibetanos originais.

O KARESANSUI dispõe de 15 dormitórios, um átrio, um restaurante e uma sala de chá. O restaurante e o lobby estão localizados em blocos particulares que parecem flutuar. O design interno dos quartos é exclusivo, ou seja, são todos diferentes, cada um com a sua beleza zen oriental.

Ao projetar as janelas, o designer priorizou a vista, possibilitando a apreciação do céu azul, do nascer e pôr do sol e de todo o entorno. “A transformação desses novos edifícios e da antiga casa tibetana foi natural e harmoniosa. A escala do hotel não é grande, mas é requintada. Por isso, o layout espacial foi feito de forma engenhosa e simples”, comenta o arquiteto.

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Escritório

  • Local: SH, China
  • Início do projeto: 2015
  • Conclusão da obra: 2017
  • Área construída: 1200 m²
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