A revitalização da Cidade Nova, no Rio de Janeiro, transforma uma rua até então desconhecida do público, a Correia Vasques, em um pólo de atrações que vai de SPA e restaurante a um complexo Boulevard. De lá, é possível avistar o novo edifício sede da BR Distribuidora, uma edificação de identidade arquitetônica ímpar, resultado da fachada espelhada tomada por vidros e brises verticais de alumínio.
“Esteticamente os brises contrastam muito com o vidro escuro do prédio e criam um ritmo, uma variação de movimento e volume na fachada. Funcionalmente proporcionam áreas sombreadas – o que contribui para a redução da carga de ar-condicionado”, afirma André Alvarenga, arquiteto e coordenador do projeto.
André complementa ao dizer que a ‘parede de vidro’ viabilizou-se a partir de um sistema de esquadria unitizada que proporcionou agilidade à execução. “Trata-se de uma esquadria que vai de uma laje a outra – modulada em 2,50 m ou 1,25 m de largura – e chega pronta à obra, sendo aplicada rapidamente”.
Dos 50 mil m² de área construída – são 10 pavimentos e quatro subsolos –, praticamente metade é reservada para os escritórios. Os andares recebem uma estrutura completa que visa conforto e espaço à força de trabalho da empresa com caixas eletrônicos, salas de apoio, auditórios, elevadores, salas multiuso para eventos, sanitários, centro médico, biblioteca, bicicletário e garagens para mais de 400 vagas.
“Sendo um edifício corporativo, algumas características se destacam como as salas de trabalho desenvolvidas no tipo open space, ou seja, são moduladas para um layout bem flexível e possuem cerca de três mil m²”, conta.
O ponto de destaque fica por conta dos elementos explorados para atender o conceito de construção sustentável e, consequentemente, a certificação ambiental LEED – Leadership in Energy and Environmental Design – do U.S Green Building Council.
“Utilizamos vidros de alto desempenho energético que oferecem temperatura interna mais agradável, elementos de sombreamento (brises), telhado verde, um sistema eficiente de ar-condicionado e iluminação automatizada que permite individualizar a energia, além da reutilização de águas cinzas e pluviais para irrigação de plantas e lavagens de áreas externas”, ressalta.
Outros exemplos da iniciativa de ecoeficiência encontrada no edifício são os sensores de presença nas torneiras e nas descargas para garantir economia de água, luminárias de alta performance com lâmpadas de baixo consumo de energia, além da coleta seletiva.
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