Ao projetar a Casa Cacupé, os arquitetos priorizaram dois desejos dos moradores: orientar os ambientes para a bela vista do horizonte – a baía norte da ilha de Santa Catarina – e projetar ambientes contemporâneos e integrados.
De autoria do escritório Pimont Arquitetura, a residência tem um conceito diferente do que, comumente, é utilizado para essa tipologia: o projeto preservou ao máximo o terreno original, ocupando uma metragem mínima possível, deixando maior parte livre para o jardim externo.
O conceito de planta livre é perceptível neste projeto arquitetônico conectado à natureza. “Isso permitiu que aproveitássemos ao máximo a belíssima vista. Além disso, não optamos pelo conceito de ocupação máxima do terreno, preservando a natureza local”, conta o arquiteto Henrique Pimont.
Os espaços da residência foram distribuídos em três pavimentos: subsolo, térreo e primeiro andar. No subsolo está a entrada da casa, assim como garagem, um lavado, elevador, área técnica e escada que leva para o primeiro pavimento.
O térreo foi construído 4 metros acima do terreno; nele, ficam hall de entrada, sala de estar, duas suítes e área de lazer, que é composta por uma piscina e deck de madeira. Desse pavimento – através da varanda que é totalmente aberta –, os moradores podem contemplar o jardim externo.
No primeiro andar, um volume suspenso abriga as salas de jantar e estar com lareira, área de serviços, cozinha, um lavabo, suíte principal com varanda e um pequeno pátio com teto retrátil. Os arquitetos exploraram a integração entre os ambientes internos: o dormitório, as salas de estar e jantar e a cozinha são totalmente conectados.
Na fachada oeste, um conjunto de telas solares retráteis proporciona sombra à residência e não interfere na vista para a baía. Já na fachada leste, uma parede com vãos verticais permite que os moradores tenham visibilidade das montanhas, além de possibilitar a ventilação cruzada.
Na cobertura da residência, painéis fotovoltaicos convertem até 80% de energia da luz solar em energia elétrica, que é consumida pela casa toda. Ademais, coletores solares abastecem o sistema de aquecimento de água.
A laje capta água pluvial, que em seguida é filtrada e estocada na cisterna localizada no subsolo. “Utilizamos estratégias bioclimáticas para obter conforto ambiental e introduzimos novas tecnologias de captação e reúso de recursos naturais”, explica o arquiteto.
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