Projetado em 2014 no bairro paulistano da Vila Ipojuca para ser um espaço comercial temporário, o Pavilhão Maracanã estabelece uma relação visual efetiva entre o exterior e o interior através da transparência de sua fachada.
Responsável pelo projeto arquitetônico, o escritório PAX.ARQ buscou aliar funcionalidade e estética, driblando questões como a incidência solar constante. De acordo com os arquitetos Paula Sertório e Victor Paixão, foi dessa dificuldade que nasceu a ideia dos brises-soleils de madeira que caracterizam a fachada.
A grande caixa estruturada de alumínio possui cobertura plana e grandes planos de vidro, que favorecem a tão desejada integração visual.
A superfície amadeirada que envolve a fachada internamente não só resolve o problema da incidência solar, como também traz requinte ao Pavilhão Maracanã.
“Versátil, a madeira revelou um grande potencial. Utilizada em sequência, ela é capaz de conformar o limite efêmero entre o exterior e o interior do projeto”, contam os arquitetos.
O processo produtivo completamente digitalizado possibilitou reduzir custos e tempo de trabalho, a exemplo da produção dos brises, cujas curvaturas foram definidas algoritmicamente no intuito de aperfeiçoar o corte e o material utilizado, eliminando desperdícios.
Prezando pela iluminação natural, o projeto luminotécnico do Pavilhão Maracanã recebe luz solar durante o dia, já que a fachada é revestida por vidros, gerando economia energética. O interior é um livre de barreiras, com layout livre e claro.
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