Localizado em uma das avenidas mais movimentadas da capital mineira, o salão de beleza Célio Faria Instituto chama atenção pelos espaços amplos, integrados e iluminados. Seu design inovador, conquistado com a aplicação de materiais nobres como alumínio e vidro, garante o charme de cada ambiente e pode ser percebido logo na entrada.
A fachada chamativa é composta por uma malha de montantes de alumínio e vidro. “Esses materiais são vistos em um ritmo crescente atingindo o ápice no leve coroamento superior”, explicam os arquitetos responsáveis pelo projeto, João Carlos Moreira Filho e Maria Thereza Terence. Eles também ressaltam atributos como leveza, transparência e complexidade do volume, formado por dois pavimentos interligados. “Essas características contrapõem com a simplicidade e regularidade do revestimento cerâmico natural. O resultado é um rico jogo de contrastes e texturas”.
Com pé-direito duplo e eixo vertical, o hall de entrada integra o interior da edificação à rua através do uso do vidro na fachada e abriga o imponente balcão da recepção, a área de espera, o café e o lavabo. A grande escada – composta de estrutura metálica pintada na cor branca, degraus de madeira e guarda-corpo de vidro temperado – parte do hall e estrutura o acesso aos espaços internos do instituto.
De acordo com os profissionais, a amplitude dos salões foi alcançada com a laje protendida e os pilares instalados nas extremidades. “A solução possibilitou a flexibilidade do layout e o maior aproveitamento da garagem”.
A parte posterior do salão abriga a área de atendimento ligada aos lavatórios. Junto a eles, um grande e bonito jardim vertical – combinado com o deque de madeira rústico – traz a natureza para dentro do ambiente. “O deque dialoga com a plástica cobertura curva e transparente da fachada principal”, ilustram os arquitetos. Já a iluminação halógena, embutida nas sancas com lâmpadas fluorescentes, oferece luz uniforme em toda a área de trabalho do salão.
A elegância e o diálogo entre os acabamentos escolhidos – vidro, alumínio, madeira e cerâmica – complementam o contexto arquitetônico. “Toda essa atmosfera envolvente e arquitetura encantadora destacam o edifício sem agredir o entorno”, concluem.
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