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OOP Coffee

OOP Coffee
OOP Coffee mistura estética industrial e contemporânea e convida os clientes a conhecerem de perto o processo de transformação do protagonista da casa: o café. Imagens: Gabriel Castro
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Referências externas

Texto: Nuri Farias

A rua Fernandes Tourinho, na região central de Belo Horizonte (MG), é conhecida pela concentração de lojas, restaurantes, bares, edifícios corporativos e startups. Esse ambiente diversificado foi determinante na escolha do imóvel localizado no número 143 para receber o OOP Coffee, cujo projeto leva a assinatura do escritório PAA Arquitetura Comercial.

“[Ele fica] próximo do público alvo, que são profissionais criativos que adoram café e buscam, no espaço da cafeteria, um local de encontros profissionais e casuais”, contam os sócios Paulo Augusto Campos e Marina Garcia, responsáveis pelo projeto arquitetônico.

Programa

O protagonista do espaço só poderia ser o café, escolhido como elemento norteador de todas as experiências que o estabelecimento proporciona aos seus clientes.

O OOP Coffee não tem cozinha. Diariamente, todos os alimentos são entregues frescos no estabelecimento, sendo necessário apenas o aquecimento em um forno para depois serem servidos.

Toda a área funcional está dentro do balcão, por isso ele tem tanto destaque na concepção. Suas medidas generosas promovem maior integração entre baristas e público. “A ideia é fazer com que os clientes se sintam próximos do processo e conheçam o universo do café”, revelam os arquitetos.

O restante do salão foi ocupado com mesinhas altas, uma mesa comunitária e, ao fundo, um lounge com ambiência mais intimista e confortável, ideal para um bate-papo entre amigos.

No fundo está um lounge, com ambiência mais intimista e confortável, ideal para um bate-papo entre amigosFoto: Luiza Ananias

Projeto de interiores

O salão principal combina referências industriais e contemporâneas. Sua composição se vale de paredes de cor branca e um mobiliário que emprega materiais locais e acessíveis, como madeira, aço e vidro. Uma ruptura visual é criada com o uso da cor preta e a mobília clássica do lounge. O mesmo ocorre no banheiro, para o qual se especificou um revestimento em compensado OSB, que dá um tom dourado ao espaço.

O minimalismo proposto pelos arquitetos tem o objetivo de desligar o estabelecimento da tradicional imagem do café mineiro e associá-lo à estética das cafeterias nórdicas e nova-iorquinas.

O pé-direito duplo foi um elemento chave no projeto. “A intenção foi valorizar a amplitude vertical com elementos alongados, banquetas e lâmpadas pendentes, levando o olhar do visitante a percorrer todo o espaço”, justificam. O projeto de iluminação é enxuto e utiliza peças elétricas e luminárias básicas para gerar uma atmosfera clara e acolhedora.

Mobiliário

As mesas e estantes foram desenhadas pela própria dupla de arquitetos do escritório PAA Arquitetura Comercial. As banquetas foram desenvolvidas pelo designer Leonardo Bueno, a partir das diretrizes e do acompanhamento dos autores do projeto arquitetônico. Já o mobiliário do lounge foi garimpado em antiquário.

As madeiras e os cactos – vindos da fazenda de um dos proprietários no Sul de Minas, região reconhecida pela produção de café – trazem a natureza para dentro do estabelecimento. “O resultado é um café contemporâneo, local, que gera afetividade e que vem conquistando a fidelidade de seus clientes”, concluem os arquitetos.

Escritório

  • Local: MG, Brasil
  • Conclusão da obra: 2016
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