Por seu projeto arquitetônico inovador, a casa noturna Club Nox destaca-se no cenário noturno da cidade de Recife (PE). O trabalho foi assinado pelo escritório Metro Arquitetura, que recebeu a incumbência de fazer algo completamente diferente das discotecas já existentes na capital pernambucana.
“Usamos referências internacionais e inovações na iluminação, como fitas de LED e controladores RGB programáveis. Optamos por não utilizar equipamentos comuns, como globos, projetores, moving heads, entre outros. Como ponto de partida, nos baseamos na arquitetura topológica e na geometria não euclidiana gerada por computadores”, explica o arquiteto José Rafael Souto Maior de Brito.
O destaque da Club Nox fica por conta do seu projeto de iluminação e acústica, que está totalmente integrado com a arquitetura.
As fachadas da discoteca foram feitas em placas de aço corten – material que evolui com o tempo, mudando de cor lentamente – e vidro retroiluminado – que é inerte e duradouro.
A estrutura foi feita em concreto, mas o terraço coberto conta com estrutura em aço revestida de vidro, diminuindo a carga e permitindo uma estrutura mais leve, de forma que pilares e vigas somem no desenho final.
A Club Nox é composta por dois ambientes: a boate propriamente dita, que possui pé-direito duplo, e um lounge no piso superior com área a céu aberto. Com sofás, cortinas, tatames, madeira e muita vegetação, o lounge é envolto pela caixa de vidro.
“O resultado é uma caixa de aço corten envolvendo um prisma de vidro que a noite se ilumina em diferentes cores”, comenta o arquiteto.
A pista de dança configura-se por faixas paralelas e perpendiculares de uma membrana em fibra de vidro translúcida. Ao se cruzarem, essas faixas permitem uma infinidade de possibilidades de programação com a luz.
“Trata-se de um projeto de arquitetura fluida somado à iluminação de ponta nas áreas internas. Por fora, a Club Nox é uma caixa com cor”, conclui Brito.
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