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Revitalização da Robbyson

Revitalização da Robbyson
O projeto assinado pela Óbvio Arquitetura priorizou o cotidiano do funcionário em um ambiente agradável, integrado e livre de qualquer tipo de barreiras. Imagens: Henrique Queiroga
Revitalização da Robbyson
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Bem-estar futurístico

Texto: Naíza Ximenes

Comandado pelas arquitetas Luciana Araújo e Nathália Otoni, o escritório Óbvio Arquitetura esteve à frente de mais um projeto corporativo: o da Robbyson, empresa de gestão de performance em Belo Horizonte, Minas Gerais. Com um espaço de pouco mais de mil metros quadrados e uma vista privilegiada para o Parque Municipal, o novo layout coloca como foco o colaborador.

Embora a natureza das obras possa variar, um projeto de arquitetura corporativo sempre terá considerações acerca das mesmas questões — normalmente necessidades, funcionalidade, identidade corporativa e tecnologia —, e elas definirão o estilo arquitetônico e a paleta de cores, por exemplo.

No caso da Robbyson, todos esses critérios priorizam o cotidiano do funcionário em um ambiente agradável para o trabalho. Para isso, a equipe estabeleceu duas premissas simples: a integração em todos os espaços possíveis da empresa e a exclusão de todo e qualquer tipo de barreira, seja ela física, psicológica, entre gêneros ou cargos.

Palavra-chave: integração

Como o foco do projeto era a integração, a primeira estratégia foi eliminar o máximo de paredes possível. Assim, ao chegar na empresa, o visitante se depara com ambientes que proporcionam uma visão total do conjunto, de uma ponta à outra.

Além disso, grandes panos de vidro preenchem as janelas em toda a extensão, permitindo a entrada de muita luz natural e uma grande eficiência energética no projeto — sem mencionar a vista exuberante do parque.

O café, no centro do escritório, é o ponto principal da obra. Marcado por um robusto jardim vertical e um balcão circular, ele é cercado por mesas, cadeiras e poltronas no perímetro mais próximo. Há banquetas coladas ao balcão (para quem deseja uma experiência mais rápida) e mesas nas extremidades (para quem prefere maior privacidade).

A parede do lado esquerdo também ganhou uma vegetação própria e uma estrutura de tela metálica de cor terracota, presente na ornamentação de todo o escritório. Do lado direito do café, o destaque é o espelho no teto. Aplicado como uma estratégia de replicação das árvores do exterior para o interior, ele também atua como uma forma de integração entre os ambientes.

Tanto as luminárias no teto quanto a decoração no chão, marcenaria, serralheira e mobiliário são marcados por formatos circulares, de forma que o projeto fique mais fluido e reflita a identidade da empresa.

Em frente ao café, há um espaço de marcenaria circular que pode ser usado tanto como um ambiente descontraído de reuniões, quanto como bancos para acomodar aos visitantes.

No lado oposto à marcenaria, um pouco além das mesas e cadeiras do café (que também são usadas como espaços de descontração pelos funcionários), ficam as estações de trabalho. A diferença entre ambientes é dada somente pela decoração e mobiliário, que já adotam uma paleta de cores mais clara e sóbria.

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A diferença entre ambientes só é perceptível através do mobiliário e da decoração

O ambiente é dividido bilateralmente. Do lado direito, quatro mesas de trabalho (cada uma dividida em quatro baias) preenchem o espaço até a parede, onde fica uma televisão na parede. Do lado esquerdo, a configuração é diferenciada.

Na parede mais próxima às mesas do café, ficam duas cabines, uma ao lado da outra. Cada uma é formada por dois sofás (um de frente para o outro), uma mesa no meio e uma cobertura. Ao lado das cabines, fica uma sala de reunião para poucas pessoas, com um sofá em formato mais abstrato, poltrona e televisão.

Um pouco mais à frente, estão uma mesa pequena com quatro cadeiras, seguida de outra estação de trabalho. De um lado desse espaço, há uma sala fechada por paredes de vidro para reuniões, com lugar para até quatro pessoas. Do outro, um sofá com lugares dos dois lados do encosto. Atrás da mesa, dois arbustos, seguidos de outras estações de trabalho e mais duas cabines na parede.

Ao seguir para a direção oposta, ou seja, do outro lado do café, também se encontram outras amenidades. O caminho é marcado por outras três salas de reunião — sendo duas delas mais intimistas, com espaço para quatro pessoas, e outra para grupos maiores, com cortinas, áudio e vídeo automatizados, mesas ergonômicas que se ajustam à altura desejada e que se dividem, se necessário.

Na outra extremidade, estações de trabalho preenchem o ambiente marcado pelo letreiro que diz “Somos felizes com o que fazemos” — um dos destaques do projeto.

Os tons escolhidos para preencher a paleta de cores de toda a Robbyson foram pensados para oferecer relaxamento, estimular a criatividade e trazer bem-estar, segundo as arquitetas.

Veja outros projetos na Galeria da Arquitetura:

Haras Larissa, por  Gui Mattos
Casa Luar, por Felipe Caboclo Arquitetura
Anexo Costa Esmeralda, por Siqueira + Azul Arquitetura

Escritório

  • Local: MG, Brasil
  • Início do projeto: 2021
  • Conclusão da obra: 2021
  • Área construída: 1044 m²

Ficha Técnica

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