Aproveitar a arborização e a insolação já existentes no terreno era a principal premissa do projeto arquitetônico do condomínio de casas Bauhaus, de autoria do escritório Drucker Arquitetos Associados. No terreno de topografia acidentada – com 4m de desnível –, localizado na região do Brooklin, em São Paulo (SP), foram concebidas quatro unidades residenciais de alto padrão.
De acordo com a arquiteta responsável pelo projeto Monica Drucker, essa inclinação no terreno permitiu a concepção de uma garagem semissubterrânea. “Com isso, conseguimos que a calçada ficasse junto à rua da cota mais baixa”, explica. Já a entrada encontra-se na altura do nível médio para o alto. “Dessa forma, o caminho principal – ou a rua que dá acesso e reúne as casas – aproveita a área arborizada e parte do solo”.
As residências ladeadas de jardins organizam-se no terreno de duas em duas e na longitudinal, abrindo-se para as frentes leste-oeste. Todas contam com 450m² de área e possuem formato em ‘L’. A ausência de muros permite integração entre elas. “Instalamos brises de madeira cumaru nas fachadas frontais a fim de garantir a privacidade – com uma transparência implícita –, ventilação cruzada para conforto térmico e entrada de luz”, ressalta Drucker.
A arquiteta destaca também a instalação dos panos de vidro e dos terraços em determinados pontos estratégicos, que garantiram a integração total entre os ambientes e as áreas externas, além da entrada de luz solar e ventilação naturais. Entre os forros e as lajes foram instaladas placas de EPS e telhas termoacústicas para isolação térmica. “Além desses materiais, foram utilizadas placas de captação de energia solar, reservatório para reuso de águas pluviais no subsolo com bomba para limpeza de pisos, entre outros recursos”.
As fachadas posteriores das residências fazem bom uso do formato em ‘L’ para abrigar o conjunto da área de lazer, composto por churrasqueira – integrada à copa e cozinha e com portas abertas que servem de acesso para as áreas ajardinadas –, piscina e varanda. “Integramos todos os ambientes para conferir mais fluidez e otimização do espaço”, pontua. “Pensando também na acessibilidade, projetamos rampas de acesso de pedestres e elevadores opcionais para cada casa”, conclui a arquiteta.
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