O projeto de reforma do Ginásio Poliesportivo Georgiana Pflueger, prevê a reconstrução total de suas estruturas, coberturas e fechamentos laterais superiores. Além de transformá-lo em um espaço de entretenimento com capacidade para até 4.500 pessoas, a proposta do GCP Arquitetura é torná-lo mais acessível, moderno e confortável, tanto para os atletas quanto para os visitantes
Após ter sua estrutura original colapsada em fevereiro de 2019, o Ginásio Poliesportivo Georgiana Pflueger - mais conhecido como “Ginásio do Castelinho” - passará por uma transformação e tanto. Com projeto de reforma idealizado pelo escritório GCP Arquitetura, a edificação terá suas estruturas, coberturas e fechamentos laterais totalmente reconstruídos. Suas instalações prediais também sofrerão intervenções e como redes elétricas e de dados serão renovadas.
A reforma fornecerá à cidade de São Luís (MA), um espaço de entretenimento com capacidade para até 4.500 pessoas, que estarão adequado para sediar eventos esportivos e culturais, garantindo acessibilidade, segurança e conforto tanto aos atletas quanto aos visitantes.
O novo conjunto de cobertura e fechamentos será feito com estrutura metálica, e formará uma caixa com faces e marqueses desiguais. A nova cobertura será composta por telhas zipadas de aço galvalume, com isolamento termoacústico e forro inferior em telhas trapezoidais. Já os fechamentos laterais superiores compostos por painéis de aço galvanizado pré-pintados de branco e cinza, que formarão um grande mosaico.
Esse volume, com aspecto leve e altamente tecnológico, será pousado suavemente sobre o conjunto de 18 pilares de concreto existentes, somados a dois novos pilares em duplo V metálicos que serão adicionados às fachadas laterais do edifício.
A implantação estratégica de painéis de fechamento perfurados na caixa de cobertura criará um belo efeito de iluminação indireta e difusa para o interior do ginásio. À noite, deve transformar esse volume em uma lanterna que flutua sobre a base do edifício.
Esses painéis com perfuração – e a variação dimensional dos fechamentos – foram pensados para suavizar a pressão do vento nas faces dessa caixa de cobertura, proporcionando ventilação natural cruzada à edificação.
Internamente, o primeiro pavimento receberá adaptações que respeitam as normas de segurança, tais como o aumento do número de circulações, corrimãos nas circulações radiais da arquibancada e sinalização para evacuação dos espaços.
Um programa fluido engloba as áreas de apoio, de convidados, da imprensa e o setor administrativo, além do vestiário, alojamentos, bares, academia e ambulatório médico. Serão realizadas, ainda, a troca do piso de madeira flutuante da quadra, a instalação de cadeiras para a totalidade do público, novos sistemas sonoros e de iluminação e placar tipo cubo central.
Conforme normas de acessibilidade também nortearam o projeto, que será adaptado para portadores de necessidades especiais. Está prevista a instalação do elevador e da plataforma inclinada dobrável orientada à arquibancada, a inclusão de sanitários para pessoas com deficiência (PCD), a criação de lugares adequados para público PCD e seus acompanhantes, e a instalação de sinalização podotátil.
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