Em um lote de formato triangular no bairro Alto da Boa Vista, em São Paulo, nasceu um condomínio horizontal com nove espaçosas casas. Exclusivo, contemporâneo e racional, o projeto arquitetônico foi assinado pelo escritório Drucker Arquitetura, que também tem endereço na capital paulista.
As residências do Condomínio Terra Alta estão encadeadas entre si ao longo do terreno geométrico, mas sem comprometer a privacidade dos seus moradores – especialmente pelo fato de cada uma das propriedades contar com 400 metros quadrados de construção.
A conservação das volumosas árvores nativas do terreno é um dos destaques do projeto. Segundo a arquiteta Monica Drucker, sócia-fundadora do escritório, é interessante ver as palmeiras imperiais saindo do subsolo e, com suas copas, alcançando os pavimentos superiores. Sem dúvida alguma, elas contribuem para a imponência do empreendimento.
As obras do condomínio foram concluídas em junho de 2021, totalizando 3.865 m² de área construída, em um terreno que oferecia 2.833 m².
O programa de necessidades é comum às nove casas. Ele é composto por quatro suítes (localizadas no pavimento superior), sala de jantar, living e cozinha integrados ao jardim e à piscina, entrada social, lavabo (todos esses ambientes no piso térreo), além de garagem e área de serviços (no pavimento inferior).
As linhas retas e horizontais do projeto arquitetônico, combinadas ao uso racional de materiais e à paleta de cores neutras, revelam a intenção de se destacar as enormes esquadrias de vidro, os brises, os tijolinhos aparentes e as estruturas de concreto.
A marca do layout, por sua vez, é a integração de ambientes no piso térreo. Quando as portas de vidro são abertas, o lazer se conecta à área social interna, criando espaços ideais para a convivência e para a interação dos moradores e seus convidados. As suítes no andar superior se abrem para a paisagem do entorno, oferecendo tranquilidade e bem-estar.
Como os carros ficam estacionados no pavimento inferior do condomínio, o piso térreo é totalmente reservado para os pedestres. Para transitar por entre as casas, eles contam com um boulevard central onde o paisagismo exerce seu protagonismo, através das palmeiras imperiais e das volumosas jardineiras implantadas ao longo de todo o pavimento térreo.
Do ponto de vista da sustentabilidade, o projeto fez uso de células fotovoltaicas, placas solares e caixas com filtros para reúso de águas pluviais.
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