O estádio Joaquim Américo Guimarães, conhecido como Arena da Baixada, é considerado, desde que foi reinaugurado em 1999, um dos conjuntos esportivos mais modernos e bem-estruturados do país. “Priorizamos os aspectos que atendiam os níveis adequados de conforto e segurança, somados à oportunidade de completar o anel com uma edificação nova. Isso possibilitou responder aos requerimentos de capacidade, visibilidade, conforto e segurança da construção”, completa o arquiteto Carlos Arcos.
Para receber o evento da Copa 2014, o estádio passou por várias fases de obras e uma série de adaptações. Com a reforma e ampliação, a nova arena atingiu 126.836 m² e capacidade para 42.417 lugares, com adequado funcionamento programático de extrema complexidade e alta tecnologia, segundo padrões internacionais. As mudanças habilitam o estádio a receber diversos tipos de eventos, não somente o mundial.
De acordo com Carlos Arcos, “A solução arquitetônica adotada criou um novo ícone para a cidade: uma Caixa Iluminante”. A pele que cobre a estrutura foi pensada dentro de um sistema de fácil montagem, que permite agilidade na obra, limpeza e baixo custo.
Os materiais aplicados foram preferencialmente padronizados e de produção local. “Buscamos uma permeabilidade entre interior e exterior que, através da leveza, translucidez e das tecnologias de iluminação e imagem, produzissem uma verdadeira interação do estádio com a cidade e as pessoas”, explica Carlos.
Para os sistemas de construção foram adotadas medidas como a produção em série de elementos modulares que minimizam gastos energéticos em fabricação, traslado e montagem na obra. Além disso, sistemas de proteção solar e ventilação natural – como brises – foram usados para reduzir a carga térmica dos espaços interiores. Para a cobertura, o uso de painéis de policarbonato ajudou a minimizar o aquecimento geral por meio do sombreamento. “Com relação à sustentabilidade, o projeto cumpre as normativas estabelecidas na “LEED 2009 for New Construction and Major Renovations” e está em fase de certificação” relata o arquiteto.
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