Ao projetar a loja Talchá do JK Iguatemi, na zona sul de São Paulo, a intenção do studio mk27 era criar um olhar contemporâneo sobre as tradicionais casas de chá. Segundo a arquiteta Luciana Antunes, o projeto usou referências das culturas britânicas e asiáticas, procurando, contudo, considerar o contexto local.
"O estabelecimento está localizado em um shopping, que costuma ter uma atmosfera mais fria. Apesar disso, buscamos criar um clima aconchegante, com a organização da loja ao redor de um balcão central”, explica a profissional. No revestimento dos móveis, paredes e painéis de fechamento, o escritório usou madeira clara em profusão.
Para a arquiteta, embora beber chá nunca tenha sido algo da cultura brasileira, recentemente, a busca por uma vida saudável fez surgir no país um crescente interesse pelo produto. Para entender esse hábito e conhecer produtos da mais alta qualidade, o proprietário da rede – além da Talchá JK Iguatemi, outras duas unidades já foram abertas em São Paulo – viajou o mundo, provando blends exclusivos e chás clássicos e inovadores.
As paredes foram revestidas e têm prateleiras que mostram os produtos, deixando o interior da loja livre. A iluminação de alguns nichos da estante valoriza o produto e é complementada por dimerização em alguns pontos.
“As prateleiras da Talchá JK Iguatemi, que ocupam todo o pé-direito duplo do espaço, remetem às tradicionais bibliotecas britânicas. Havia muito produto para ser exposto num espaço muito pequeno, então tiramos proveito do pé-direito”, relata Antunes.
Satisfeito com o resultado do trabalho, a arquiteta conclui dizendo: “o legal do projeto é que ele possibilita que os mais de 30 chás disponíveis possam ser olhados, cheirados e tocados. Eles ficam armazenados em pequenas caixinhas, dispostos com sua descrição”.
Escritório
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