O desenho do novo espaço, nomeado Parque da Juventude, manteve a maioria das construções já existentes e setorizou a área em três partes: Parque Institucional, com os edifícios da casa de detenção; Parque Central, que concentra toda a área verde; e o Parque Esportivo, composto por pista de skate, dez quadras poliesportivas e circuito de arborismo.
No setor Institucional foram mantidos dois edifícios – Pavilhões 4 e 7 – em área larga e descoberta, voltados para a Avenida Cruzeiro do Sul. Com acesso direto à estação de metrô Carandiru através de marquises, a área liga os setores Central e Esportivo.
O primeiro pavilhão abriga o Centro de Inclusão Digital e o Centro Paula Souza, e o segundo, o Centro de Cultura. Um novo edifício foi construído para abrigar o Pavilhão de Exposição, espaço para eventos em geral.
O paisagismo está presente em toda a área para maior integração com o Parque Central. Um núcleo de apoio e serviços – com lanchonete e áreas técnicas – também foi implantado, além do teatro que comporta 500 pessoas na plateia interna. Seu grande diferencial é a caixa cênica reversível, que abriga uma plateia de 30 mil pessoas.
O Parque Esportivo tem acesso pela Av. Zaki Narchi, que faz a ligação com o Parque Central. Ele pode funcionar durante a noite e conta com vestiários coletivos e um bar/lanchonete, integrados através de uma grande marquise. Junto às quadras e áreas de lazer, os gramados e espaços ajardinados se destacam.
O Parque Central tem maior concentração de vegetação arbórea e percursos sinuosos para os pedestres acessarem o Bosque das Tipuanas, que envolve as pérgolas remanescentes. Também conta com um edifício tombado que, futuramente, abrigará o Museu de Memória do Carandiru.
O projeto luminotécnico foi realizado pela empresa Senzi Lighting, que procurou soluções simples e econômicas. Para garantir a redução de 50% do consumo energético em horário de pico foram instalados geradores em toda a extensão do Parque Institucional, tornando o espaço sustentável. Além disso, o projeto optou pelo uso do sistema de reúso de água e automação predial, que proporciona economia elétrica e hidráulica.
Estruturas metálicas são amplamente utilizadas nas coberturas dos edifícios, assim como o concreto convencional na reforma. As fachadas receberam caixilhos com alumínio anodizado, placas de vidro laminado e sistema de quebra-sol em aluzinco.
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