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Fórum Eleitoral de Campo Grande

Fórum Eleitoral de Campo Grande
O formato que protagoniza a composição do edifício surgiu da necessidade de flexibilização dos plenários. Imagens: Erich Sacco
Fórum Eleitoral de Campo Grande
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Volumetria côncava

Texto: Vanessa Moura

Implantado em uma área remanescente de grande reserva ambiental, com 140 hectares de mata nativa em perímetro urbano, o Fórum Eleitoral de Campo Grande foi construído no Parque dos Poderes, centro político administrativo da capital.

O edifício, construído em uma área de quase quatro mil metros quadrados, abriga as seis zonas A severa insolação da região orientou a definição das aberturas, predominantemente voltadas para as faces sul e leste através de caixilharia contínua e brises Gil Carlos de Camillo eleitorais da capital, depósito para quatro mil urnas eletrônicas, áreas para cadastramento de eleitores e apuração de votos, plenários e almoxarifado central do Tribunal Regional Eleitoral.

O projeto, de autoria do arquiteto Gil Carlos de Camillo, chama a atenção pelo volume côncavo do plenário, que se desenvolve a partir de um grande vão central, que percorre seus quatro pavimentos e articula todos os ambientes. Desta grande abertura, é possível avistar os acessos aos cartórios eleitorais, destacados por meio de portais com pé-direito duplo, bem como o ‘aquário carregador’. “A expressão refere-se à grande colmeia formada pela aglomeração de cem urnas eletrônicas sendo simultaneamente recarregadas, dentro de um espaço envidraçado”, explica Gil.

Escolhas conscientes

Construído basicamente em concreto armado, tecnologia disponível e consolidada na região, o Fórum Eleitoral exibe volumetria côncava, que partiu da necessidade de flexibilização dos plenários de treinamento.

“A severa insolação da região, combinada a longos períodos de altas temperaturas, orientou a definição das aberturas, predominantemente voltadas para as faces sul e leste através de caixilharia contínua e brises, para as faces menos favorecidas. Desta forma, aperfeiçoamos o desempenho dos sistemas de climatização e iluminação artificiais”, justifica o arquiteto.

Além dos índices urbanísticos, o projeto arquitetônico contempla uma série de exigências estabelecidas pela legislação ambiental, como a preservação da mata nativa em 20% da área do terreno e a utilização de pavimentação permeável para a drenagem do solo.

Escritório

  • Local: MS, Brasil
  • Início do projeto: 2002
  • Conclusão da obra: 2005
  • Área do terreno: 5.509.00 m²
  • Área construída: 3.72640 m²

Ficha Técnica

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