Situado em um bairro financeiro de São Paulo, o Bic Banco foi projetado em 2012 pelo escritório paulistano Kiko Salomão Arquitetura. “Buscamos uma arquitetura elegante e moderna para o projeto arquitetônico. Nossa intenção era propor algo novo, nunca antes feito, pois essa é a forma como costumamos trabalhar no escritório, sempre pensando em novidades”, comenta o arquiteto Kiko Salomão.
Boa parte da inspiração para o projeto veio dos trabalhos do artista plástico austríaco Erwin Hauer com cobogós. "Há tempos queríamos usá-los, mas não havíamos encontrado o projeto ideal para isso. Desde a abertura da primeira planta que chegou ao nosso escritório e da primeira conversa com os executivos do banco, sabíamos que esse era o projeto que estávamos esperando", conta Salomão. E foi assim que surgiu a parede de cobogó que divide a recepção das salas de trabalho.
Dois importantes materiais dão ao projeto do Bic Banco seu conceito minimalista e modernista. Um deles é a malha metálica, que envolve todo o núcleo do projeto. “A malha foi desenvolvida junto ao fabricante americano para ficar de acordo com o que desejávamos. Foram necessárias diversas amostras para chegar ao tom esperado”, explica o profissional.
Outro material é o limestone que envolve todo o piso e que também foi utilizado na criação dos pórticos que abrigam as divisórias de vidro.
“Foi feito um ‘sanduíche’ – uma chapa de vidro canelada entre duas chapas de vidro liso. Dessa forma, criamos uma interferência visual necessária, dentro do nosso conceito, e que é extremamente funcional, dando privacidade a todas as salas do Bic Banco, sem perder a luz natural”, relata Salomão. Ele conta que foram usadas portas invisíveis para não perder o aspecto minimalista e a uniformidade do espaço.
Todo o mobiliário de escritório, as mesas de trabalho, as mesas de reunião, as mesas de conferência e os armários, bem como a escada coloidal, foram criados pelo escritório Kiko Salomão Arquitetura e carregam uma forte estética modernista.
“Os estofados são todos importados, assim como as cadeiras executivas, os sofás e poltronas das áreas comuns, as luminárias decorativas e os tecidos”, conta Salomão.
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