Os idealizadores da obra almejaram um projeto que tivesse apelo cênico, com referências ao teatro e ao circo, e onde pudessem expor seus objetos. “A partir disso, definimos o espaço do salão como um elemento único e minimalista, em contraponto às referências tradicionais trazidas pelos clientes na bagagem” explica o arquiteto Eduardo Westphal.
O destaque inicial e principal, trabalhado no projeto arquitetônico, foi a guirlanda de luzes, que originou o nome do bar. “Desenvolvemos o teto da construção mais rebaixado virtualmente por uma série de cordões iluminados e distribuídos a partir de um aro metálico suspenso”, comenta Eduardo.
À procura do equilíbrio visual, o escritório elaborou um elemento vermelho feito de drywall, que se desdobra por todo o salão, ajudando a definir os limites, a transformar as mesas, o balcão do bar e do DJ, o palco e os nichos. “A dobradura vermelha desempenha várias funções. Cria superfícies para várias atividades, e ainda melhora a acústica do local”, comenta o arquiteto.
O detalhe arquitetônico dá unidade ao espaço e lembra as cortinas de veludo vermelho dos teatros. O conceito do bar é como um cenário, cuja dobradura vermelha e a guirlanda de luzes definem divisórias e cobertura. “As paredes e o teto ficam mais atrás, com cores escuras para não roubar a cena” conta.
A guirlanda em fibra ótica é um dos principais atrativos do local. Ela rebaixa virtualmente o teto e sua forma radial unifica o espaço. “Entre as vantagens de utilizar o sistema de fibra ótica está a ausência de geração de calor e, aliado à iluminação de LED, a economia considerável de energia”, relata Westphal.
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