O B Place, projeto arquitetônico do centro de convivência da empresa Basf está localizado no edifício Rochaverá, na Avenida das Nações Unidas, zona sul de São Paulo. O espaço com 1.350 metros quadrados oferece biblioteca, áreas para reuniões informais e de descanso, serviços como cafeteria e um restaurante que também pode ser transformado rapidamente em um auditório para 300 pessoas.
“A necessidade surgiu porque antes os funcionários estavam dispersos. Eles almoçavam fora da empresa – há dois shoppings na região – e raramente se encontravam. O centro nasce com o objetivo de estimular os colaboradores a se conhecerem e se relacionarem. Ele conecta, integra e garante o bem-estar de todos”, conta Sérgio Athié, arquiteto e sócio do Athié Wohnrath.
O centro nasce com o objetivo de estimular os colaboradores a se conhecerem e se relacionarem. Ele conecta, integra e garante o bem-estar de todos Sérgio AthiéAlém de estimular a interação, o B Place é voltado para a qualidade de vida de seus usuários. Há um cuidado especial em cada refeição preparada e servida no restaurante. Ao oferecer um ambiente mais acolhedor, o funcionário opta por não percorrer longas distâncias para se alimentar, o que implica em mais conforto e segurança.
Na arquitetura de interiores, os arquitetos tiveram o cuidado de projetar um ambiente com a identidade da Basf, mas sem remeter a um espaço corporativo. Para isso, as cores da logomarca foram usadas de maneira sutil, refletidas no desenho do piso e na comunicação visual, por exemplo. Já o teto aparente, sem forro, segue a identidade fabril, com um aspecto alegre.
Cafeteria e restaurante – com cozinha bem equipada e ótima culinária – são contíguos e funcionam o dia inteiro, deixando os funcionários livres para usufruírem do serviço disponível também fora do horário de trabalho. No pavimento é possível fazer uma reunião informal a qualquer momento do dia.
O espaço de convivência transmite jovialidade por meio das cores vibrantes utilizadas, o que favorece ainda mais a conexão entre os funcionários. Ele também é usado como uma vitrine dos produtos da Basf. “É ideal para receber clientes, fornecedores e visitantes, por isso investimos em um projeto de arquitetura atrativa, com iluminação aconchegante e atributos capazes de estimular as pessoas a utilizarem o lugar”, reflete Athié.
Os diferentes usos – de restaurante a auditório com capacidade para 300 lugares – imprimem características flexíveis ao layout e ao mobiliário do Centro de Convivência. As cadeiras são empilháveis e as mesas permitem ser remodeladas, de acordo com o evento e a configuração necessária. “Há áreas de depósito que servem como apoio para essa flexibilidade de uso. As divisórias podem segmentar o ambiente em salas separadas, desde um espaço dedicado a um grupo menor de pessoas até um auditório, bem maior”, explica Athié.
O arquiteto defende que além de otimizar o espaço, a flexibilidade é importante porque influi no bem-estar de todos. “É chato fazer uma reunião de duas pessoas ou de um grupo menor em uma sala muito grande. Nesse caso, o ideal é segmentar os ambientes”, exemplifica.
Com funções divididas entre restaurante, auditório e pequenas salas de reuniões, a acústica exigiu um projeto eficiente, o que demandou uma consultoria para garantir os índices necessários de boa absorção do som. Para auxiliar no conforto foram utilizados o piso vinílico, recomendado por ter um índice de absorção específico, e alguns materiais próprios da Basf em toda a obra. “O Basotect é um exemplo. Trata-se de uma placa de fibra ideal para ser colocada no forro aparente, pois quebra as ondas e absorve melhor o som”.
Todos os materiais escolhidos contribuem para a estética e funcionalidade do centro de convivência. O piso vinílico, além de ser acústico e oferecer uma grande opção de cores usadas de acordo com as tonalidades da identidade visual da empresa, foi recomendado por ser de fácil manutenção, ideal par áreas que exigem uma boa limpeza e higienização diária, como restaurantes. Na parede com tonalidade verde, um painel utilitário, de comunicação visual – da marca Dresswall –, divulga a identidade corporativa e ainda se mostra fácil de atualizar. “Caso seja preciso, você rapidamente modifica os painéis sem a necessidade de um investimento muito alto”, revela o arquiteto.
O projeto de iluminação é flexível e adaptado às várias funções requeridas no espaço. Como se trata de um ambiente com uma cozinha industrial repleta de calor e odores, o ar condicionado dispõe de sistema de exaustão específico para atender às atividades inerentes a um restaurante e a um serviço de refeições.
Diante de tantas mudanças, a inauguração do espaço foi comemorada com brincadeiras e um cardápio especial, com comidas alemãs como salsichas e chucrute. “Presenciar a adesão maciça dos colaboradores ao espaço foi uma das maiores gratificações para nós, arquitetos. Criamos uma arquitetura que trouxe coesão às áreas de negócios da sede da Basf ao conseguir agregar funcionários em torno de um centro de convivência, o B Place. Cumprimos o objetivo da empresa com um resultado que superou nossas expectativas”, finaliza o arquiteto Athié.
Escritório
Termos mais buscados