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Casa Moema

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As intervenções levaram contemporaneidade à Casa Moema, ao mesmo tempo em que evidenciaram a história do antigo imóvel. Imagens: Julia Ribeiro
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Modernizar sem descaracterizar

Texto: Thais Matuzaki

Contemporaneidade atrelada à história. Assim pode ser definido o projeto arquitetônico de reforma da Casa Moema, concebido pelas arquitetas Marina Cardoso de Almeida e Sarah Bonanno, do escritório Tria Arquitetura. Sem deixar para trás as características que dão identidade ao imóvel construído na década de 70, as profissionais combinaram novos revestimentos e aumentaram os vãos das portas, levando iluminação e ventilação naturais para dentro da morada.

De acordo com Marina e Sarah, o jovem casal de moradores tinha o desejo de preservar a memória da residência e aproveitar as estruturas originais. Em contrapartida, queriam ampliar os ambientes para que ficassem mais arejados e naturalmente iluminados.

As intervenções levaram contemporaneidade à Casa Moema, ao mesmo tempo em que evidenciaram a história do antigo imóvelFoto: Julia Ribeiro

Por mais antiga que fosse a edificação, o layout original da Casa Moema atendia muito bem às necessidades dos atuais proprietários. Então, a disposição dos dois pavimentos – térreo com sala e cozinha e piso superior com os dormitórios – foi mantida. Esses ambientes se desenrolam no volume principal que fica à esquerda de quem chega pela garagem. Desde a entrada, é possível avistar o jardim e a jabuticabeira, que estão posicionados no fundo do lote e ao livre. Do outro lado, um corredor também permite o acesso a essa área externa.

Fundos

Segundo as arquitetas, a parte posterior da residência foi o local que mais sofreu intervenções. Ali surgiu um segundo volume, que antes abrigava um quarto, mas depois da reforma foi transformado em um espaço de lazer coberto, equipado com churrasqueira, lavabo e área de serviço. Esses ambientes seguem integrados ao restante da casa por meio de panos de vidro instalados na sala de estar e na cozinha. Isso permite a entrada de luz e ventilação naturais dentro do lar. “Com essa solução, também ganhamos amplitude e levamos mais verde às áreas internas”, complementam Marina e Sarah.

No pavimento superior, foi criado um banheiro para o segundo dormitório, e o quarto principal tornou-se uma suíte. As duas extremidades da laje de cobertura desfrutam de uma pequena varanda privativa.

História à mostra

Para manter viva a memória do imóvel, o tijolo original foi descascado em toda a extensão da Casa Moema, começando na sala de estar e indo até o jardim externo. “Esse elemento une todos os ambientes, além de expor um pouco da história da residência com os antigos caminhos dos conduítes e a idade da construção”, descrevem as arquitetas. Por toda a parede, a iluminação em sanca destaca o material.

Com exceção do tijolo, todos os revestimentos de piso, parede e caixilhos foram substituídos, trazendo identidade e contemporaneidade à Casa Moema. As arquitetas afirmam que mesmo assim ela não perdeu o ar de casa de interior, nem seu desenho de arquitetura da década de 70. Para elas, isso é modernizar sem descaracterizar.

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2014
  • Conclusão da obra: 2015
  • Área do terreno: 120 m²
  • Área construída: 150 m²
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