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Casa Maracanã

Casa Maracanã
Casa impressiona pela construção moderna e explora a simplicidade dos blocos de concreto sem revestimento. Imagens: Pedro Kok
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Modernidade em tons de cinza

Texto: Ian Vieira

A Casa Maracanã, implantada na rua de mesmo nome no bairro da Lapa – Zona Oeste de São Paulo – impressiona pela construção ampla e moderna e explora a simplicidade dos blocos de concreto sem revestimento. É o que torna peculiar o projeto do escritório Terra e Tuma Arquitetos Associados, desenvolvido para moradores que também são arquitetos.

Trata-se de uma residência de três pavimentos, construída em um terreno conciso, marcado por topografia em declive. “O partido, na realidade, nasce em um terreno exíguo. A frente era razoável, mas com uma área curta – cerca de 15 m – e quase 3 m para baixo. Diante disso, a ideia era ter o maior aproveitamento possível da área, não apenas em planta, mas em volume também”, explica Danilo Terra, arquiteto.

Para resolver a questão dos níveis, a casa foi concebida em um corte longitudinal ao terreno, o que permite o contraste interessante entre a visualização do vale e do programa interno, como a face norte com a sala, o pé-direito, etc.

Tons de cinza

O concreto aparente surge como o material predominante dessa edificação. De acordo com a arquiteta Juliana Assali, “a escolha recai sobre esse elemento por ser mais econômico. Ele marca toda a estrutura e os caixilhos, formatando os espaços de uma maneira geral”.

Tubulações, pisos e escadas também priorizam o uso desse material, destacando-se pelos tons de cinza. Funcionalmente, o concreto compõe as empenas laterais estruturais, que por sua vez desempenham dupla função: sustentam a estrutura da casa e servem como muros de divisa.

O programa

Na fachada frontal, o revestimento externo decorativo destaca-se pelo padrão de traços e círculos nas cores branca, preta e vermelha. Seguindo a garagem, há um pequeno jardim.

Como explica Danilo, “é um jardim mais fechado e denso, que funciona quase como um ar-condicionado, criando um ambiente fresco e arejado. Esse verde é muito frequente na casa”.

Logo após essa área, há o hall de circulação vertical. Ali, iniciam-se os oito metros de largura da área social, livres de pilares e com amplo espaço, que conta, ainda, com pé-direito duplo e iluminação natural.

Um mezanino transversal marca a entrada para a área de serviços e de estúdio, na parte frontal e rebaixada do terreno. Enquanto no andar superior, estão os três dormitórios e o banheiro, planejados em um espaço de pouco mais de 3 x 8 m.

“São dois quartos – mas um deles é maior, podendo ser subdivido em dois – e um banheiro, que também influencia no modo de vida, porque ele é único, mas todos podem usar, com espaços separados”, afirma Juliana.

Ao fundo da casa há um quintal com pitangueira e ofurô, onde é possível reunir as pessoas. Um espaço privilegiado oferece uma conexão aberta com a área social da casa.

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2008
  • Conclusão da obra: 2010
  • Área do terreno: 140 m²
  • Área construída: 185 m²

Ficha Técnica

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