O projeto dos novos escritórios e prédio social da Sopasta, empresa catarinense de produção de papel, chapas e embalagens de papelão ondulado, foi definido com a construção de dois edifícios de linhas arredondadas. “Com volumetria em forma de ‘caixa’, as formas marcantes são inspiradas no conceito desenvolvido para a nova marca, baseada nos valores e produto da empresa”, explica Ivana Lucy Szczuk, arquiteta responsável pelo projeto.
O parque fabril da empresa foi todo reorganizado, com mudanças nas instalações e fluxos. Recebeu guarita, áreas de estacionamento e pátio de manobras. De acordo com Ivana, os novos edifícios serão completos após o término da obra. “O bloco de escritórios abriga os setores de atendimento, administrativo, gerentes e diretores, assim como áreas de reuniões, pequeno museu e garagem, distribuídos em quatro pavimentos. O bloco social engloba todo o setor de RH, refeitório, auditório e vestiários distribuídos em dois pavimentos com acesso direto à fábrica”.
Como exigência da empresa, os edifícios devem ser erguidos com funcionalidade em sua estrutura e de forma sustentável, com racionamento de materiais. “Estão sendo previstos a captação e o reaproveitamento da água das chuvas, assim como a utilização de vasos sanitários com acionamento independente, torneiras automáticas e chuveiros com controle de vazão, além da especificação de materiais certificados”, explica a arquiteta.
Para manter o aspecto industrial, a planta será modulada com pilares e os fechamentos externos serão feitos com placas cimentícias. Os edifícios também receberão brises para maior controle da luz natural e economia de energia.
Para garantir satisfação aos funcionários da empresa, o projeto prevê o agrupamento das atividades em setores para reduzir os ruídos e manter a comunicação visual. “As salas de atendimento foram localizadas no térreo como forma de reduzir a circulação de pessoas externas dentro dos ambientes de trabalho. Além dos aspectos funcionais que contribuem para a redução de ruído foram previstos, ainda, forros e pisos com propriedades acústicas”, completa Ivana. Para levar descontração ao empreendimento industrial, a madeira foi utilizada nos móveis, nos pisos laminados e nas divisórias.
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