Um lugar para estar com a família, receber amigos e se sentir à vontade. Foi com essa premissa em mente que os arquitetos do studio mk27 começaram a desenvolver o projeto arquitetônico da Casa Branca, localizada em uma praia no litoral norte de São Paulo. Outro fator norteador do projeto foi a exuberante natureza ao redor da residência, bem como o agradável clima litorâneo.
Com um extenso programa em mãos, os arquitetos procuraram deixar a casa o mais permeável possível para ventilação e contato com a natureza. Assim, a fachada foi feita com brise de alumínio branco, que é também de fácil manutenção.
Além disso, a Casa Branca tem amplas aberturas que convidam à circulação por todos os lados e favorecem a ventilação cruzada – dispensando, assim, a necessidade de condicionadores de ar em inúmeras partes da casa. Segundo a arquiteta Diana Radomysler, quando as portas e vidros se abrem, o andar térreo é transformado num imenso terraço coberto, no qual as áreas externas e internas se integram, inclusive com o jardim.
“O conforto ambiental e a manutenção da construção ao longo dos anos são dois aspectos fundamentais para obras em regiões litorâneas”, relata a arquiteta Diana Radomysler.
Como também o design de interiores foi impulsionado pelo desejo de integrar áreas externas e internas e manter o conforto climático da residência, os arquitetos utilizaram grandes portas basculantes feitas de madeira perfuradas, com muxarabis, que ajudam a sombrear o interior sem bloquear o vento.
No mobiliário da Casa Branca, cores claras foram combinadas à madeira, trazendo sensação de conforto, tranquilidade e bem-estar. A arquiteta conta que o projeto de interiores segue o mesmo conceito do projeto arquitetônico, buscando leveza e funcionalidade.
No chão, os arquitetos usaram pedra com cor de areia de praia. No andar superior, a madeira e o branco dos móveis predominam.
“O projeto acabou dando tão certo que fomos convidados para criar também um ambiente no deck superior. Esse andar tem acesso através de uma escada protegida por escotilha”, comenta.
O escritório usou iluminação indireta para trazer um clima mais aconchegante aos ambientes. Empregou também luz no piso e no teto – nas áreas mais funcionais – para realçar a arquitetura.
O projeto de paisagismo, por sua vez, buscou ficar em harmonia com a vegetação de mata atlântica que circunda o condomínio onde a casa está inserida.
“A combinação de elementos como madeira, concreto e alumínio brancoajudam a criar um estilo minimalista tropical na arquitetura da casa. Esse tipo de design teve grande influência do modernismo brasileiro”, finaliza Radomysler.
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