‘Uma casa de arquitetura forte’. Assim descreve o idealizador do projeto, o arquiteto Guilherme Torres. A residência térrea, localizada em Londrina, no Paraná, foi desenvolvida no nível mais alto de um terreno em aclive.
A ousadia, de acordo com Guilherme, foi a projeção da área de lazer independente em um grande vão livre de 20 m de comprimento. “A ideia de suspensão e vazio foi um ponto vital do projeto”, explica. O arquiteto ainda destaca a importância dos sistemas que fortalecem o aspecto sustentável da obra. “Para a gestão inteligente dos recursos naturais foi adotada a captação de águas pluviais utilizadas para regar os jardins, assim como o uso de energia solar para aquecimento da piscina e água em geral”. Além disso, a eficiência térmica é garantida com uso de ventilação cruzada nos ambientes, em conjunto com o isolamento térmico do telhado.
O ponto alto do projeto é o bloco de quartos em frente ao terreno, que recebe brises de madeira para privilegiar a iluminação natural. Junto a eles, o uso de materiais simples como o concreto aparente em algumas áreas e o grande muro de pedra que cria a privacidade necessária para a área de lazer também se destacam.
Três cedros foram plantados na área da piscina, representando o casal e o filho, e homenageando a ascendência árabe da família. A casa está imersa em uma paisagem natural, composta por uma floresta de sessenta resedás plantados em pontos estratégicos.
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