O projeto arquitetônico do Ecomercado Palhano, assinado pelo escritório paulistano Studio Guilherme Torres, foi concebido para reunir diversos comércios relacionados à alimentação, como nos tradicionais mercados municipais.
Dividido em boxes, o empreendimento com design contemporâneo também deveria valorizar a vista para o Lago Igapó e elevar a autoestima de Londrina (PR), onde está localizado.
Uma das dificuldades dos arquitetos foi em relação às cotas de altura, posicionamento e implantação da construção, que precisariam ser respeitadas. Outros obstáculos foram uma escavação no terreno de mais de 60 cm e a presença de água no solo, com 2 m de profundidade. A solução foi usar cortinas de concreto, moto-bombas e outras técnicas de engenharia.
Após a escavação do terreno, os profissionais camuflaram toda a estrutura de serviços e as garagens, deixando somente o pavimento da área comercial à vista.Após a escavação do terreno, os profissionais camuflaram toda a estrutura de serviços e as garagens, deixando somente o pavimento da área comercial à vista.
Seguindo uma proposta tecnicista, o projeto expõe laje, tubulações e fiações. A estrutura foi 100% construída com concreto. Nas fachadas, foram usados revestimentos, cimento cru, um volume revestido de madeira e outro de tijolos.
Na cobertura, os arquitetos construíram um grande deck de observação com um jardim suspenso e três restaurantes. Um diferencial é a bela vista para o entorno.
O Ecomercado Palhano foi projetado e executado para ser um green building. Auditado e certificado com o selo LEED, o projeto tem iluminação e ventilação naturais, é energeticamente eficiente e apresenta uso racional da água, além de ter sido feito com materiais locais, todos reciclados, recicláveis ou certificados.
Esse foi o primeiro projeto 100% certificado pelo LEED no Brasil – processo esse que foi iniciado por conta de uma especificação muito particular do clima brasileiro. Por exemplo, o mercado não tem aparelhos de ar-condicionado, o que só foi possível através de estudos especiais sobre climatização.
Para iluminar as grandes áreas, que chegam a ter pés-direitos de 6 metros, o escritório teve de desenvolver um projeto luminotécnico especial. Os arquitetos também buscaram usar todas as tecnologias disponíveis para captação e reúso de água, geração de energia própria, entre outras.
Esse projeto recebeu o prêmio Planeta Casa, da Editora Abril, que divulga ações sustentáveis no Brasil.
Trata-se de uma com design de estilo contemporâneo. Na cobertura, os arquitetos construíram um grande deck de observação com um jardim suspenso que abriga três restaurantes, sendo um dos diferenciais, além de ter sido privilegiado com uma bela vista para o entorno.
O arquiteto pretendia desenvolver e elevar a autoestima dos cidadãos daquela região, através da consolidação da obra como um símbolo de desenvolvimento sustentável para a região e como um marco pioneiro neste sentido inovador.
Uma curiosidade é que o projeto já recebeu o prêmio Planeta Casa, da Editora Abril, que divulga as ações voltadas para a sustentabilidade no Brasil.
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