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Casa FBV WP

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Debruçada sobre a paisagem de Porto Feliz (SP), a Casa FBV WP teve uma proposta arquitetônica de integração: os moradores e a paisagem se envolvem com a obra. Imagens: Fernando Guerra
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Planos horizontais e verticais

Texto: Vitória Oliveira

O olhar minucioso do arquiteto Gabriel Garbin diluiu os limites físicos e visuais para que os moradores tivessem uma vista privilegiada da paisagem. A disposição espacial respeitou a natureza do entorno, orientando todos os ambientes da Casa FBV WP para a mata preservada, que é a grande protagonista do projeto.

“Privilegiando o sol, a mata, a piscina e o convívio entre amigos, chegamos à disposição da edificação no formato “L”, voltada para o pôr do sol e com o centro do terreno como ponto de união dos olhares e da convivência. A percepção do dentro e fora se difundir a todo instante”, expõe Garbin.

Fusão entre pedra, concreto e madeira

O partido arquitetônico é relativamente simples. São dois volumes brancos ligados perpendicularmente a um terceiro, mais alto, em pedra.

Marcando a entrada da casa com uma linguagem contemporânea, um volume de madeira composto por muxarabis, que criam interiores cheios de luz.

À direita, ficam as suítes. Mais à frente, está a piscina e o volume social. Nele, foi posicionada a área de serviços, cujo acesso se dá tanto pelo social quanto pelo corredor externo.

No anexo que delimita a edificação, foram desenhados os equipamentos de uso esporádico: sala de jogos, sauna e spa, ambos têm vista para a quadra de tênis e para a abundante vegetação do entorno.

A varanda pode ficar totalmente integrada ao living através dos caixilhos que, quando abertos, se agrupam na parede que divide a sala de jantar e a cozinha, permitindo a abertura total do espaço.

Abraçada pela vegetação local

Os panos de vidro trazem o verde para dentro dos ambientes Foto: Fernando Guerra 

“Promovemos a convivência em diversos pontos da residência, com uma integração visual proposital entre todos os ambientes destinados ao uso social, ainda que em alguns momentos ela não seja tão próxima”, explica o arquiteto.

A casa é permeada por jardins que trazem o azul do céu para o interior – dentre eles, o do corredor de circulação de acesso à área íntima, que estende um último respiro antes do momento de descanso.

Todos os dormitórios têm acesso por esse corredor-jardim, acentuando a iluminação natural e a ventilação cruzada. O jardim é uma expansão da mata e provoca a sensação de integração da natureza à edificação.

Nos dormitórios, o estúdio criou bancos que servem tanto como apoio quanto como decks privativos nas varandas, trazendo a sensação de integração entre paisagem e área intima. Neles, os moradores podem contemplar a vista do pôr do sol.

Os arquitetos buscaram aproveitar os recursos da região, como pedra, madeira e texturas para as paredes.

A equipe visou conduzir o espectador por entre cenas, com aberturas propositais criadas para os diversos momentos do dia. Além disso, os pequenos quadros de paisagem e de céu atraem olhares de dentro da edificação para a vida na natureza.

Veja outros projetos na Galeria da Arquitetura:

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Duplex Ipiranga, por Pietro Terlizzi Arquitetura

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Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2020
  • Conclusão da obra: 2021
  • Área do terreno: 4.295 m²
  • Área construída: 865 m²
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