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Casa Pimenta Rosa

Casa Pimenta Rosa
Veja detalhes da Casa Pimenta Rosa, situada em Xangri-lá, e como os arquitetos exploraram, de forma harmoniosa, a madeira e o concreto. Imagens: Gabriel Konrath
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Limitações e soluções criativas

Texto: Naíza Ximenes

Para projetar a Casa Pimenta Rosa, em Xangri-lá, no Rio Grande do Sul, o escritório Stemmer Rodrigues mergulhou em uma jornada de criatividade e inovação, harmonizando funcionalidade e estética. 

Diante de um terreno de metragens reduzidas – com 249 metros quadrados –, a equipe precisou explorar soluções engenhosas para construir uma casa térrea, que tivesse inclusive vaga de garagem.

Para acomodar essa vaga dentro do espaço limitado, os arquitetos conceberam uma zona multiuso, que, além de servir como estacionamento, também se desdobrou em um convidativo hall de entrada. 

Este espaço versátil foi habilmente cercado por uma vegetação exuberante, atendendo ao pedido expresso da cliente. Sob uma claraboia generosa, a luz do dia flui abundantemente, criando um ambiente arejado e acolhedor.

Foto da fachada da Casa Pimenta Rosa marcada por madeira e concreto e uma pequena garagem O hall de entrada ganhou uma grande claraboia no teto


A sensibilidade em relação à iluminação e ventilação se estendeu a todos os cantos da casa. Através de uma meticulosa disposição dos elementos arquitetônicos, a equipe conseguiu garantir uma circulação cruzada eficaz, promovendo a entrada de luz natural em todos os cômodos. Essa abordagem não apenas realçou a sensação de espaço, já que não há barreiras físicas na área social, como também contribuiu para um ambiente mais saudável e energizante.

O concreto e a madeira são os materiais principais nesse projeto, visto que a combinação entre eles proporciona um aspecto sofisticado, e, ao mesmo tempo, aconchegante. As paredes, todavia, são quase inteiramente de vidro — em uma estratégia para proporcionar maior amplitude. A permeabilidade visual do material é equilibrada através dos brises de madeira, que controlam a entrada de luz natural. 

A ‘cereja do bolo’ deste projeto é a inclinação única da laje da cobertura. Desenvolvida para aproveitar ao máximo a exposição solar, a inclinação oferece uma tela perfeita para a instalação de placas fotovoltaicas. Com um olhar para o futuro e para a sustentabilidade, os arquitetos transformaram um elemento funcional em uma oportunidade para colher energia limpa e renovável, refletindo um compromisso com a ecologia e a eficiência energética.

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Escritório

  • Local: RS, Brasil
  • Início do projeto: 2022
  • Conclusão da obra: 2022
  • Área construída: 249 m²

Ficha Técnica

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