Localizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, o Condomínio Royal Blue foi desenvolvido pelo escritório STA Arquitetura com a proposta de se diferenciar do seu entorno. O complexo oferece apartamentos grandes, com um claro conceito de sofisticação e localização privilegiada, entre o mar e a montanha.
“Nos inspiramos no racionalismo moderno, procurando expressar com a estética a funcionalidade interna da distribuição dos ambientes nas plantas, um dos pontos alto do projeto”, explica o arquiteto Marcos Sá.
A maior dificuldade dos arquitetos estava na implantação dos edifícios no Condomínio Royal Blue, uma vez que a densidade é alta e o gabarito limitado, dificultando a composição dos espaços externos. “A solução que encontramos foi desalinhar os blocos evitando uma continuidade excessiva e monótona, o que favoreceu a criação de espaços específicos de lazer e o enobrecimento do acesso”, relata o arquiteto.
As varandas chegam à proporção de mais de 30% das áreas fechadas dos apartamentos. As fachadas por sua vez, foram todas projetadas em linhas retas e com vidros de coloração champanhe que criam uma imagem sofisticada e se destaca na região.
No Condomínio Royal Blue, a composição das fachadas segue o princípio de tripartição – embasamento, corpo e coroamento. O escritório criou um interesse especial nas unidades dúplex da cobertura. A fachada recua e surge uma grande pérgola que arremata a parte superior do edifício e acaba criando uma imagem marcante na paisagem e uma identidade para o conjunto. Pequenas variações no sistema do guarda-corpo em vidro das varandas criam sutilezas e variações que marcam o edifício situado no eixo central de acesso.
“O embasamento das fachadas foi revestido em cerâmica de porcelanato, e o restante da edificação foi revestida em massa com pintura. Os tons de bege criam um ar de nobreza e o destaque se dá através do vidro semirreflexivo dos guarda-corpos e do alumínio com pintura especial”, conta Sá.
O projeto de paisagismo do Condomínio Royal Blue também seguiu a tendência racionalista da arquitetura, evitando as piscinas sinuosas, como nos resorts, que se tornaram comum no mercado imobiliário. “Houve assim uma perfeita associação entre as duas disciplinas, o que potencializou a qualidade do projeto”, comenta.
Como solução de layout, cada apartamento tem um local para colocar os compressores de ar-condicionado na parte comum do pavimento, de modo que a manutenção pode ser feita sem a necessidade de acesso à unidade. Nos apartamentos maiores, não houve perda de área útil, já que não existe circulação. “Além disso, esses apartamentos apresentam uma exclusiva varanda para café da manhã e almoço, algo bem ao estilo carioca de viver”, finaliza Sá.
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