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Sofá Café

Sofá Café
O projeto do Sofá Café tem espaços e mobiliário variados para que os seus clientes se sintam tão à vontade quanto em casa. Imagens: Mariana Orsi
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Conforto à moda britânica

Texto: Thais Matuzaki

O conceito da marca Sofá Café guiou o escritório Mandril Arquitetura + Interiores na elaboração do projeto arquitetônico da cafeteria, que fica no prédio do Centro Cultural Britânico, em Pinheiros/SP. A ideia era manter a identidade das outras franquias que servem cafés especiais em um ambiente que lembra os confortáveis cômodos de uma casa. Daí vem o nome do espaço e também a variedade de mobiliário, que inclui pufes, cadeiras e sofás com referências britânicas.

Instaurada no lugar de um antigo pub, a franquia do Sofá Café possui 150 m² de área construída e é a quarta loja da marca. Com exceção de um outro estabelecimento – que também fica em Pinheiros e foi apenas reformado pela Mandril Arquitetura + Interiores –, todas as outras foram desenvolvidas do zero pelo escritório.

Segundo os arquitetos Helena Kallas e Bruno Reis, o maior desafio do projeto era encontrar um caminho que unisse o estilo do edifício Centro Cultural Britânico – marcado pelas linhas retas e pelos brises metálicos – e a personalidade da marca Sofá Café.

Como na nossa casa

Traçados os objetivos, a fachada da loja foi o primeiro elemento que os arquitetos decidiram projetar. Eles seguiram o mesmo padrão de estrutura já existente na biblioteca da instituição, que se encontra exatamente em frente à cafeteria. “Aproveitamos sua estrutura limpa e a replicamos na face frontal do café, o que garante unidade entre o consagrado prédio e o jovem estabelecimento”, explicam Kallas e Reis.

O mobiliário mescla diversos tipos de mesas, cadeiras, pufes e poltronasFoto: Mariana Orsi

Logo na entrada, o destaque fica por conta da ilha central, onde ocorre a operação da cafeteria. Ela tem bancadas de mármore carrara, e, nas paredes laterais, foram aplicados azulejos brancos padrão metro tiles. Essas peças dispostas nas verticais são comuns nas estações de metrô da cidade de Londres.

Além disso, a entrada da loja também é definida pelo tapete em piso de madeira – com paginação de escama de peixe – e pela máquina de café, que dá as boas-vindas aos clientes.

No fundo da ilha, estão embutidos os utilitários do café na cor turquesa – um dos pontos marcantes das lojas Sofá Café. Em relação à iluminação desse espaço, o pé-direito permitiu a instalação de luminárias periféricas.

Em todo o projeto, foram distribuídas diversas formas de ocupar o espaço, mesclando mesas e cadeiras, pufes, poltronas e até mesmo um grande sofá Chester Field. Isso reforça ainda mais as referências do local à atmosfera britânica. “Nossa ideia era proporcionar ao cliente diferentes formas de relaxar, ao fazer refeições ou tomar um café. Espalhamos diversas possibilidades, e cada um escolhe a que preferir”, expõem Kallas e Reis.

Próximo às janelas, por exemplo, foram colocadas caixas de madeira atirantadas, para serem utilizadas como apoio durante rápidas refeições. Ali, as pessoas ficam em pé para tomar um café ou comer algum doce. Além de oferecer mais uma maneira de se utilizar o espaço, esses elementos são interessantes para destacar o alto pé-direito.

Painel verde e outras soluções

Nossa ideia era proporcionar ao cliente diferentes formas de relaxar, ao fazer refeições ou tomar um café. Espalhamos diversas possibilidades, e cada um escolhe a que preferir Kallas e Reis

Os profissionais comentam que gostariam de trazer o verde para dentro do estabelecimento, mas esse era um grande desafio, já que se trata de um lugar fechado. Além disso, era necessário pensar onde seria feita a exposição dos produtos de venda da cafeteria.

Para levar mais vida ao espaço, a alternativa foi criar um painel vertical – na verdade, uma parede – localizado ao fundo do lounge dos pufes e das poltronas. Com essa solução, ainda foi possível disfarçar a entrada dos banheiros.

Já os artigos comercializados pela loja ficam em uma estante, no local onde as pedras de mármore – descobertas in loco durante a reformulação do espaço – estavam mais destruídas. “O móvel, feito em tubos galvanizados da elétrica e pranchas de marcenaria, escondeu essa parte que estava deteriorada”, afirmam Kallas e Reis.

Na demolição dos revestimentos, algumas dessas placas de mármore – originais e importadas da França – traziam frases e poesias de Shakespeare e, por isso, foram restauradas, dando um toque especial ao projeto.

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Área construída: 150 m²
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