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Sistema BRT

Sistema BRT
Para melhorar a mobilidade pública, o arquiteto Gustavo Penna projetou em Belo Horizonte o sistema BRT – Bus Rapid Transit. Imagens: Jomar Bragança
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Acessibilidade urbana

Texto: Nuri Farias

Modernidade e funcionalidade em harmonia com a paisagem foram os preceitos que nortearam o arquiteto Gustavo Penna em seu projeto arquitetônico do sistema BRT Bus Rapid Transit, na cidade de Belo Horizonte (MG).

O BRT é um programa de transportes com operação exclusiva em corredores de ônibus da capital mineira, com ótima infraestrutura de mobilidade e acessibilidade urbana. “Para o funcionamento de tal sistema, é necessária a instalação das estações de transferências responsáveis por interligar as linhas de ônibus”, afirma Penna.

Estrutura metálica

O sistema BRT será implantado na área central de Belo Horizonte, em alguns dos principais corredores da cidade. Seu fechamento em aço resistente à corrosão receberá pintura eletrostática e tratamento antipichação, proporcionando ao mesmo tempo resistência e durabilidade à estação.

O arquiteto conta que a estrutura metálica foi projetada em módulos de 2,40 m para facilitar sua construção e implantação. Cada módulo e fechamento em chapa será montado em fábrica e levado para o local de instalação, facilitando e agilizando, assim, a implantação do sistema.

Fechamento envidraçado

Com fechamento em aço resistente à corrosão, cada estação receberá pintura eletrostática e tratamento antipichação Foto: Jomar Bragança

A utilização de vidro e barras chatas para o fechamento lateral permite visibilidade, iluminação e ventilação natural, trazendo conforto ao usuário. “Portas em vidro automatizadas serão instaladas nas áreas de embarque e desembarque dos ônibus. Será previsto em todos os vidros adesivos para a proteção e comunicação visual, mantendo a transparência do elemento”, completa Penna.

Acessibilidade e sustentabilidade

A estações BRT encontram-se distantes 90 cm da faixa de rolamento dos veículos, para que possam proporcionar um acesso nivelado aos ônibus. Para acessá-las, foram previstas rampas de até 8,33% de inclinação com guarda-corpos laterais e corrimãos centrais.

Penna explica que o controle de acesso à estação é realizado pelas catracas automatizadas específicas para esse tipo de utilização. Elas possuem sistema antipânico, com braço retrátil que possibilita evacuação da estação em casos de emergência.

A estação também permite a instalação de placas fotovoltaicas em sua cobertura para uma geração de energia limpa e sustentável, que será utilizada na própria estação.

“Há economia tanto em sua implantação quanto em sua manutenção, pois possui um sistema de aproveitamento de luz e ventilação interna, é 100% acessível e permite a entrada de ciclistas, além de promover a integração com os demais sistemas de transporte da cidade”, conclui o arquiteto.

Escritório

  • Local: MG, Brasil
  • Início do projeto: 2012
  • Conclusão da obra: 2014
  • Área do terreno: 600 m²
  • Área construída: 300 m²

Ficha Técnica

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