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Seascape Retreat

Seascape Retreat
Casa à beira-mar, de formato geométrico, é construída com materiais regionais e se camufla na vegetação nativa da Nova Zelândia. Imagens: Simon Devitt
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Refúgio à beira-mar

Texto: Marina Cabral

Para Andrew Patterson, arquiteto neozelandês responsável pelo projeto da Seascape Retreat, “é um verdadeiro privilégio poder idealizar e construir obras em meio a paisagens espetaculares”. O local em questão é a Península de Banks, nascida de restos de erupções vulcânicas e localizada em uma ilha no Sul da Nova Zelândia.

É um verdadeiro privilégio poder idealizar e construir obras em meio a paisagens espetaculares Andrew Patterson

Nomeada, em tradução livre, “Refúgio à Beira-Mar”, a casa concebida por Patterson está instalada de frente para o Oceano Pacífico e serve de abrigo; trata-se de uma espécie de hotel, um recanto ideal para casais em lua de mel. Conta com três quartos, uma sala de estar, um hall de entrada e um banheiro.

Construção natural

A Seascape Retreat foi totalmente construída com materiais locais – grande parte das rochas foi extraída das pedreiras da região; o concreto dos pisos, reutilizado do entorno; e a vegetação da montanha cobre o telhado de maneira contínua. Por isso, a construção é considerada autossustentável, também por fazer uso e tratar a água do local. Outra curiosidade é o seu alinhamento com o talude, que tem um papel proposital de proteger a casa da queda de detritos.

Instalada em frente ao oceano pacífico, casa é uma espécie de hotel; um recanto ideal para casais em lua de melFoto: Simon Devitt

"Fazer projetos em ambientes naturais e bonitos como esse nos ajuda a ter uma visão mais positiva sobre o respeito com a natureza. Isso porque as construções são uma parte natural do planeta, assim como as rochas e as árvores”, destaca o arquiteto.

Forma e materiais

O plano da Seascape Retreat é geométrico, projetado especialmente para garantir aos hóspedes tanto a vista da baía quanto a das distantes formações rochosas. As paredes de pedra da casa e o chão de concreto são suavizados pelo mobiliário contemporâneo, enquanto a madeira do forro e a estrutura em aço organizam com fluidez o fechamento, todo feito em vidro duplo e altamente resistente.

O deck externo, também em madeira, conecta-se ao salão principal, ao spa e à lareira, de modo a oferecer aos hóspedes um refúgio perfeito para todas as estações do ano. No geral, a sensação é de que a casa flutua na água com toda a natureza em volta. “Para mim, a ecologia de um espaço, que é mensurável, e a poesia desse mesmo espaço são difíceis de definir. São essencialmente as mesmas", declara Patterson.

Escritório

  • Local: PE, Nova Zelândia
  • Conclusão da obra: 2011
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