O projeto arquitetônico da agência de publicidade Grey Brasil foi desenvolvido pelos arquitetos do escritório paulistano SCAA – Sergio Camargo Arquitetos Associados em 2015. Fundada na cidade de Nova York, Estados Unidos, em 1917, a agência possui um portfólio de peso, com uma carteira invejável de clientes.
O escritório ocupa o 8º pavimento de um edifício localizado na região comercial da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, em São Paulo. As áreas reservadas de trabalho possuem vista para esse entorno comercial; já as áreas sociais e de reuniões estão voltadas para a Marginal Pinheiros.
“Para a Agência Grey Brasil, apostamos em espaços organizados como um percurso, numa sucessão de volumes abertos e fechados que não se materializam como corredores”, comenta o arquiteto Sergio Camargo.
Com 1.500 m² de área construída, o projeto foi organizado de forma longitudinal ao pavimento em que está situado, o que permitiu à parte operacional aproveitar toda a vista e obter iluminação natural proporcionada pela grande fachada envidraçada.
No lado oposto, foi construído um jardim privativo, e toda a área de clientes, sala de reuniões e áreas de convivência estão integradas a ele. A predominância de espaços amplos e de visuais desimpedidas são o diferencial do projeto da Agência Grey Brasil. A laje de concreto foi deixada na sua maior parte aparente e tratada acusticamente com lã mineral projetada e pigmentada.
Os pisos e revestimentos da área de trabalho foram feitos de bambu e, aliados à iluminação em LED e aos mobiliários de designers brasileiros, acabaram valorizando a volumetria e conferindo uma ambientação mais quente, em contraste com o concreto e as instalações aparentes. Para o arquiteto, essas são as características principais do espaço da Agência Grey Brasil, que se destaca, ainda, pelo bom aproveitando do pé-direito.
“O revestimento de bambu foi utilizado como um contraponto a esses elementos mais minerais e frios, acrescentando uma atmosfera mais quente e aconchegante. A luminotécnica também valoriza o material, fazendo com que esta sensação permeie todo o projeto, como nas áreas operacionais, na circulação e na praça principal”, explica.
As ambientações para uso comum dispõem de elementos lúdicos. “A nossa ideia foi criar uma área de descompressão para os funcionários e visitantes. Essa área é equipada com mobiliários contemporâneos e aconchegantes, com destaque para a pequena arquibancada de madeira com TV que fica integrada à área do café e de convivência”, relata o arquiteto.
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