Localizado em um bairro tranquilo de Curitiba, o edifício residencial se destaca pela tipologia diferenciada. Projetado pelo escritório Sasis Arquitetura e Consultoria, o Prudente 611 possui plantas flexíveis que abrigam unidades espaçosas e fachada com acabamentos inovadores. “Um aspecto relevante no desenho foi fugir dos padrões de sacadas tradicionais em formato retangular, tipo corredor, que não exploram o espaço ao ar livre como ambiente de estar e contemplação”, ressalta a arquiteta responsável Sabrina Slompo.
O empreendimento foi instalado em um lote com formato de ‘L’ e uma Araucária, árvore típica do Paraná, que se encontra na área posterior. Com áreas de uso comum privilegiadas e cinco apartamentos duplex, ele chama a atenção pela assimetria da fachada, conquistada através da distribuição das unidades. “Quatro apartamentos estão localizados na cobertura e um deles está no quarto e quinto pavimentos. Essa característica é visível na forma do prédio. Um dos apartamentos está localizado no pavimento térreo com acesso exclusivo, como se fosse independente do edifício”, conta.
A sofisticada fachada tem volumetria moderna graças à viabilização do pé-direito duplo, do resistente vidro translúcido e dos sistemas de esquadrias em alumínio com tons escuros. Além de ser todo revestido com pastilhas claras de porcelana, o prédio recebe revestimento em ACM preto. “A paginação das placas de ACM garantiu melhor aproveitando dos outros revestimentos aplicados”, destaca.
A atmosfera contemporânea do edifício é traduzida pelo aço inoxidável aplicado no acabamento dos corrimãos e no guarda-corpo das escadas internas, assim como o porcelanato, o granito e a madeira laminada, que também levam modernidade às unidades residenciais.
Para garantir um resultado flexível de forma simples, o projeto optou pela estrutura com laje protendida. Além disso, com a proposta o escritório buscou reduzir o impacto ao meio ambiente. “Buscamos diminuir o impacto com gerenciamento de resíduos, captação e reúso de águas pluviais e proposta de implantação reduzindo o movimento de terra – com estacionamento de veículos no subsolo no ponto mais baixo do terreno”, detalha.
A arquiteta também explica que o conceito de obra limpa foi aplicado em praticamente todos os espaços – tanto na fachada quanto nas áreas internas. “O projeto prima pela pureza das formas. A simplicidade no traçado pede menos soluções mirabolantes e simplifica a utilização dos materiais”, conclui.
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