O número 2.008 da Alameda Lorena, no bairro dos Jardins, em São Paulo, é palco para um diferenciado projeto que esbanja gastronomia e música. O Bossa é conhecido como o novo conceito multiespaço que integra bar, restaurante, hostel design, loja de roupa e estúdio de gravação, tudo isso em uma área de 400 metros quadrados.
Projetado arquitetonicamente por Marcelo Rosenbaum e Muti Randolph, o local foi idealizado pelo empresário e DJ Renato Ratier, conhecido por ser dono da boate D-Edge – balada de música eletrônica paulistana – e sócio do clube Warung, em Balneário Camburiú, em Santa Catarina.
A sua fachada ousada, alta e com brises de madeira ecológica entre as ruas da Consolação e Melo Alves, chama a atenção de quem passa pelo local, seja de dia ou de noite. É quase impossível não notar o décor sóbrio, porém moderno, do belo restaurante, que sutilmente foi adaptado ao aclive do terreno, com um toque de estrutura metálica por trás da madeira predominante e com o charmoso jardim vertical no entorno dos muros.
"O projeto reflete o que o termo 'bossa' significa para mim: a mistura. O conceito de estúdio como um lugar para quem quer experimentar musicalmente, além de combinar estilos, tomar uns drinques e comer quando tiver vontade. Nele as pessoas se sentem em casa a qualquer hora do dia ou da noite e desfrutam de uma culinária popular, sem fronteiras e com preço justo", diz Ratier, que seguindo essa linha peculiar conseguiu orquestrar espaços e conduzir vivências em apenas um ambiente.
Decorado com mobiliário retrô, que inclui, por exemplo, cadeiras do design brasileiro Sergio Rodrigues, o interior do prédio possui forte conexão entre a decoração e a parte luminotécnica, pois a incidência de luz durante o dia em harmonia com as peças ajuda a compor o clima.
A entrada é marcada pelo lounge com sofás e uma grande tapeçaria do artista Ruben Dario. Estendida na parede, ela é responsável pela divisão dos ambientes. Esses detalhes tornam o restaurante uma experiência diferenciada, que vai desde a imponente fachada de madeira à cozinha, sensível e inovadora, com registro absolutamente brasileiro.
O estúdio, montado no mezanino, confere uma aura herdada do background musical do seu criador, Renato Ratier, e conta com os melhores equipamentos em hardwares e softwares, que serão usados para gravações de artistas, ensaios de bandas, programas de rádio e criação de trilhas sonoras. “Aqui temos de tudo um pouco”, arrisca Ratier sobre o estilo musical do espaço. Através do espelho no alto do restaurante, que reflete o interior da sala de som, é possível ver todo o ambiente.
Com capacidade para 75 pessoas, lotação máxima determinada por lei, o Bossa lançou a iniciativa de criar interação de forma abrangente e democrática a todos os públicos que desejam novos caminhos para o convívio social.
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