No terreno de 5 mil m², na zona central de Manaus, a Vila Residencial Caminho das Árvores resgata os conceitos de modo de vida comunitário, abraçada por grandes e variadas espécies frutíferas. Além de Roberto Moita, Marcos Cereto, Vitor Pessoa e Marcelo Borborema assinam a arquitetura de casas do condomínio
À procura de sustentabilidade e pertinência, o projeto de arquitetura e urbanismo de Roberto Moita adotou como premissa a racionalização da construção e a busca pelo condicionamento ambiental natural. Com área média de 200 m², 18 lotes abrigarão casas singularmente concebidas por um grupo de arquitetos convidados.
A partir do estudo sobre tipos de moradia contemporânea que possam se adaptar às particularidades climáticas da Amazônia, cinco casas-modelo exemplificarão os princípios do empreendimento. Além do traço urbanístico, Moita é também autor das moradas 12 e 18. Vitor Pessoa assina a 11, Marcelo Borborema a 13 e Marcos Cereto a 15.
Com infraestrutura planejada a fim de permitir a preservação das árvores existentes – as protagonistas do projeto –, os 18 lotes se voltam para uma única rua sem saída, urbanisticamente traçada para criar sinergia entre a vizinhança.
O reduto de majestosos jambeiros, mangueiras e cajazeiros causa o adensamento de generosas sombras complementares, condição relevante para o ambiente amazônico. Diante deste cenário, o desafio imposto na arquitetura das casas consiste em respeitar e integrar áreas privadas às de preservação, propiciando um paisagismo que traz identidade ao conjunto.
Para completar a densidade verde foi escolhido o pau pretinho, uma espécie nativa da floresta amazônica. Conhecido por suas raízes pivotantes e copa frondosa, é capaz de se adaptar facilmente à atmosfera urbana.
Com a finalidade de reduzir conflitos de todos os galhos e raízes, a fiação elétrica terá instalação e passagem subterrânea. Viabilizando manutenções e favorecendo o microclima desejado, pavers de concreto serão utilizados na pavimentação da vila manauara.
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