Com projeto arquitetônico dos escritórios Hoearquitetura e M.A Estúdio, o Residencial Santa Cruz, em São Paulo, foi criado com o objetivo de preservar a qualidade de vida de pessoas da terceira idade, ajudando-os a enfrentar os inúmeros desafios dessa fase da vida.
O cliente é a Congregação das Irmãs da Santa Cruz, que queria instalações apropriadas para receber seus membros e ampliar para atender a comunidade geral. De acordo com os arquitetos responsáveis, o projeto deveria visar o bem-estar, o aconchego, o conforto e a vida em sua plenitude.
Para atingir a ideia principal do projeto, os arquitetos exploraram todos os recursos que, de uma forma ou de outra, fossem capazes de favorecer a autonomia física, mental e emocional dos moradores.
O lugar possui restaurante com vista para o jardim, sala para atividades físicas, biblioteca, sala de arteterapia, cinema, piscina coberta e aquecida, salão de beleza, áreas de convivência em todos os andares, capela, cafeteria, salão de chá e estacionamento com vagas cobertas.
O programa pretende atender tanto pessoas independentes quanto semidependentes e dependentes. Por conta disso, as instalações oferecem, além de moradia, serviços de conveniência, vida assistida, cuidados pessoais e cuidados médicos, com enfermagem especializada completa.
Os edifícios foram setorizados da seguinte forma: área de moradia em três andares; núcleo de cuidados de saúde; área de atividades físicas, terapêuticas e espirituais; área de convívio e lazer; e por fim, área de cuidados pessoais, que engloba cabelereiro, barbeiro e podólogo.
Os escritórios buscaram explorar ao máximo a luz natural e a integração com as áreas externas através de grandes aberturas, como a área da piscina, que tem iluminação zenital protegida por forro curvo, criando uma dinâmica visual. Por fim, tem a grande caixilharia com vista para os jardins.
Outro objetivo do projeto foi ter uma diversidade de espaços, com diferentes ambientações, fazendo com que os usuários tenham um estímulo para praticarem as atividades que são oferecidas.
Esteticamente, os arquitetos optaram por trabalhar a volumetria das alas realçando os diferentes usos e tamanhos. Em alguns ambientes, a caixilharia do piso e do teto proporciona integração total com a área externa; em outros, rasgos de caixilharia próximos ao piso conferem vistas inusitadas à área externa; por fim, a caixilharia alta usada em outros ambientes promove maior privacidade, além de possibilitar a visão do céu e das copas das árvores.
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