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MaxHaus

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Longe de refletir as tradicionais fachadas, o empreendimento abriga painéis metálicos e chapas de poliestireno de alta resistência que subvertem a marcação previsível das janelas, formando novos enquadramentos. Imagens: Daniel Ducci
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Jogo de volumes

Texto: Gabrielle Victoriano

Com um ritmo próprio, as fachadas do edifício da MaxHaus, projetado pelo escritório RoccoVidal P+W, nada têm a ver com as soluções tradicionais. Elas são formadas por um jogo de volumes, cores e linhas cujos elementos têm o objetivo de romper com a marcação previsível das janelas. As frentes abrigam painéis metálicos ondulados e reflexivos e chapas de poliestireno de alta resistência que formam novos enquadramentos no próprio concreto em chumbo.

“Estamos diante de uma evolução dentro do próprio conceito da MaxHaus. O desenho e os volumes únicos marcam uma singularidade em relação aos demais edifícios da marca”, acredita o arquiteto Douglas Toulaine.

Estamos diante de uma evolução dentro do próprio conceito da MaxHaus. O desenho e os volumes únicos marcam uma singularidade em relação aos demais edifícios da marca Douglas Toulaine

O empreendimento localizado no bairro Campo Belo, zona sul de São Paulo, repete a arquitetura aberta e flexível presente em outras construções da MaxHaus. O edifício foi erguido em um terreno com 1,8 mil metros quadrados, entre duas ruas de desnível acentuado. A dificuldade apresentada pelo terreno acabou possibilitando a execução de dois sobressolos com entrada pela rua Jesuíno Maciel, além de um recuo à rua, valorizado pelo paisagismo, que forma um pequeno, mas importante espaço público. “Esse respiro é uma boa alternativa à solução dos grandes paredões com elementos vazados para o meio urbano, geralmente usada nesses casos”.

Planta livre

A planta flexível está presente nas 68 unidades distribuídas pelos 17 pavimentos de uma única torre residencial. Cada apartamento tem 70 metros quadrados totalmente abertos – com exceção de um core central, que protege o banheiro e o shaft de prumadas. Flexível, a planta permite a união com a unidade vizinha, tanto no sentido horizontal quanto no vertical. Dentro desse sistema componível, a integração possibilita aumentar a área útil para 140 m², 210 m², 280 m² ou mais.

Douglas Tolaine explica que para viabilizar esse tipo de expansão da planta basta derrubar divisórias entre os apartamentos e/ou promover rasgos na laje para a escada. “São soluções já dimensionadas no projeto original que permitem essa flexibilidade. O posicionamento estratégico das janelas maxim-ar, com vidro duplo laminado, também facilitam na hora da integração”, garante.

Outros atributos foram pensados durante o projeto para facilitar a flexibilização das unidades. É o caso dos pisos e revestimentos. “O piso elevado monolítico e de PVC tem a função de embutir as instalações. Com tantos atributos e diferenciais, o edifício adota uma linguagem contemporânea. O concreto aparente toma o piso e o teto, dispensando outros acabamentos”.

Itens tecnológicos e design

Os acessórios e acabamentos integram soluções residenciais de alto padrão e tecnologia de ponta usada em prédios corporativos Foto: Daniel Ducci

Todas as unidades – quatro apartamentos por andar mais os dúplex na cobertura – possuem acabamentos e acessórios que valorizam a tecnologia e o design do empreendimento. São ducha alemã, banheiro com piso de mármore piguês, janelas maxim-ar com estrutura de aço inox escovado e interruptores automatizados acionados por um aplicativo Apple exclusivo da MaxHaus.

No edifício, um dos grandes atrativos da arquitetura de interiores é a porta de alumínio estampado com design premiado. “Ela oferece facilidades como porta-cartas, visor diferenciado, campainha customizada, número do apartamento incorporado ao desenho de cada lâmina e abertura acionada por controle remoto”, descreve o arquiteto Douglas Tolaine. Acessórios e acabamentos denotam a integração existente entre as soluções residenciais de alto padrão e a tecnologia de ponta usada em prédios corporativos, que agora se estendem às áreas comuns do empreendimento – piscina, sauna, fitness café e hall de entrada.

O concreto aparente toma o piso e o teto, dispensando outros acabamentos Douglas Toulaine

Materiais

Erguido com um sistema racional de construção, o Maxhaus Campo Belo tem madeira no revestimento do core central, enquanto o piso e as paredes recebem o concreto aparente. “Ao entrar no elevador de vidro leitoso os usuários podem apreciar durante o percurso – através de uma parede de vidro transparente –, desenhos em grafite feitos no poço do elevador”, conta Tolaine. A arte foi executada pelo artista plástico Loro Verz. No fechamento dos estacionamentos, réguas verticais de concreto vencem dois andares mais platibanda, com rasgos para iluminação e ventilação.

Conceito MaxHaus

As soluções características das construções MaxHaus nasceram com um conceito de arquitetura aberta desenvolvido pelo empresário José Paim de Andrade em conjunto com o escritório de arquitetura Rocco Vidal P+W. Já são mais de 20 torres residenciais lançadas desde 2008 pela Max Casa, incorporadora de Paim. Os arquitetos Douglas Tolaine, Fernando Vidal e Luis Fernando Rocco comandam a arquitetura de grande parte dos edifícios, todos com plantas de 70 m² livres e componíveis, além de itens básicos "de série".

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Área do terreno: 1.800 m²
  • Área construída: 8.400 m²

Ficha Técnica

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