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BioCorporate Rebouças

BioCorporate Rebouças
Assinado pelo estúdio da Perkins&Will, o BioCorporate foi premiado pela sua proposta inovadora de torre corporativa. Imagens: Divulgação Perkins&Will
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Formas orgânicas

Texto: Vitória Oliveira

Honrado internacionalmente com o prêmio World Design Awards 2021 na categoria Office Building Concept, o BioCorporate Rebouças foi idealizado pelo Perkins&Will para aprimorar a relação das pessoas com o espaço de trabalho e o espaço urbano.

Com 60 m de altura, o edifício destaca-se por ser menor do que os empreendimentos do entorno e pela fachada que une concreto, madeira e vegetação em um design diferente dos usuais corporativos espelhados de São Paulo.

Novo conceito corporativo

“As lâminas das lajes em concreto aparente e os brises em madeira fazem reverência ao brutalismo e à arquitetura paulista das décadas de 60 e 70, mas com mais lapidação”, explica o arquiteto Douglas Tolaine.

O design biofílico foi a principal premissa do projeto que, além de explorar bastante a madeira, conta com vegetação abundante. Conectando o espaço corporativo à natureza, o edifício será bem provido de jardineiras nas varandas com plantas de médio porte e brises em madeira para criar um ambiente acolhedor e de contemplação por parte dos colaboradores.

A madeira modernizou os ambientes Foto: Leonardo Finotti 

Além dos elementos naturais, o design se destaca pelas formas orgânicas e pela variação de posição das varandas a cada pavimento e o distanciamento entre os brises, que dão dinamismo à fachada.

“Usamos os elementos para criar maior impressão de verticalização e imponência em um prédio que não é tão grande e nem ocupa uma área extensa. Assim, damos a sensação de altura em uma torre construída no limite do potencial construtivo”, sintetiza Tolaine.

O projeto do BioCorporate também traz a biofilia para dentro dos espaços. Os pavimentos contam com pilares de concreto aparente, forros em madeira e vegetação para uma experiência agradável de conexão com a natureza, impactando no bem-estar e na produtividade dos colaboradores. A torre ainda tem três pavimentos de pé-direito duplo, que potencializam as vistas externas.

A conexão com a cidade é ocasionada pela fachada ativa no térreo, orientada para a Avenida Rebouças e a Rua Chabad, com possibilidade de integração com as edificações do entorno para criar um passeio.

O projeto busca trazer maior movimentação de pedestres à região, criando mais segurança em todos os períodos do dia. “A revitalização pela qual a Rebouças vem passando visa trazer as calçadas de volta à vida. A fachada ativa é uma das melhores ferramentas para recriar esse trânsito de pessoas e a conexão das pessoas com o espaço urbano, há tanto tempo perdidos nessa via”, conclui o arquiteto.

Veja outras edificações na Galeria da Arquitetura:

Conjunto Habitacional Heliópolis Gleba G, por Biselli Katchborian Arquitetos Associados

Edifício Manga / Vila Santa Thereza, por Laurent Troost Architectures

Edifício Aruá, por FGMF Arquitetos

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2021

Ficha Técnica

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