O Marriot Hotel Copacabana foi construído pelo escritório carioca Paulo Casé Planejamento Arquitetônico com o objetivo de desfazer a impressão de formalidade que caracteriza outros empreendimentos desta tipologia na região.
“O projeto arquitetônico do hotel foi feito pensando no hóspede, com um conceito mais informal. Além dos quartos, diversos ambientes do programa contêm vidro, o que facilita a vista para o mar e traz a sensação de hotel de sonho”, conta o arquiteto Paulo Casé. “Para projetar o hotel, recebemos influência do próprio lugar onde ele está inserido. O meio é quem faz a arquitetura. Para se adaptar ao local, o projeto leva em conta o terreno, as relações e as referências culturais.”.
O grande desafio do projeto do Marriot Hotel Copacabana, localizado em um terreno estreito, foi conseguir o máximo de aproveitamento de suas áreas, de forma a obedecer aos parâmetros urbanísticos da região.
A solução foi criar um grande átrio interno e voltar todos os quartos para ele, de modo que recebessem iluminação zenital e ainda pudessem ter vista da praia por meio do grande vão aberto na fachada, fechado com vidros laminados nas cores do Brasil. “A grande jogada do Marriot Hotel Copacabana são as vistas que ele proporciona. Se colocássemos os quartos virados para os fundos, estaríamos infringindo a regra de acomodar o hóspede com paisagem”, comenta Casé.
Buscando atribuir eficiência acústica ao hotel e reduzir ao máximo os ruídos da Avenida Atlântica, que contorna toda a praia de Copacabana, o projeto da fachada incluiu o uso de granito e vidros antirruído. Paulo Casé relata que foram feitos muitos testes para que não houvesse interferência de fora. “O hotel é absolutamente silencioso. Antigamente os projetos cobertos com vidro tinham uma quantidade muito grande de cortina para proteger, mas no Marriot não fizemos isso”, finaliza.
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