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Residência Pindaibeiras50

Residência Pindaibeiras50
Estrutura metálica combinada com o uso extensivo da madeira e com recursos sustentáveis constituem esta morada localizada em Itu, que, graças a seus grandes vãos e inserção criteriosa no terreno, tem vista livre para a paisagem da região. Imagens: André Scarpa
Residência Pindaibeiras50
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Integração espacial

Texto: Vitória Oliveira

A Residência Pindaibeiras50 foi projetada pelo escritório Pablo Lanza Arquitetura com participação de André Scarpa e Rosário Pinho. Seu terreno – com mais de 800 m² – está situado em uma rua sem saída de um condomínio fechado em Itu (SP).

A posição original do lote possibilitou a construção de um projeto extenso em um único pavimento e sem interferências visuais da rua. Além disso, a ausência de casas adjacentes permitiu que os moradores contemplassem a belíssima vista para o lago e para a abundante vegetação ao redor.

Buscamos desenvolver o que chamamos de uma arquitetura contemporânea tropical – que é uma preocupação com as questões climáticas tropicais Pablo Lanza

Programa contínuo

A premissa era orientar todos os ambientes para o cenário ao fundo. “A maior dificuldade foi orientar as aberturas dos dormitórios, já que o sol nascente estava direcionado à rua”, explica o arquiteto Pablo Lanza. Para conferir privacidade, os arquitetos criaram um platô na frente dos quartos e um talude que protege dos visuais externos.

O acesso principal é realizado pelo bloco social que se estende à área de lazer. O amplo espaço é organizado por uma estante em madeira que orienta o percurso e conecta os blocos social e íntimo.

A área de serviços e a morada do caseiro disfarçam o contato direto com a única casa vizinha, garantindo privacidade aos moradores.

“Buscamos desenvolver o que chamamos de uma arquitetura contemporânea tropical – que é uma preocupação com as questões climáticas tropicais, como abundantes iluminação e ventilação naturais, natureza exuberante etc.”, conta o arquiteto.

Materiais evidentes

Toda a estrutura aparente da casa foi concebida em pilares e vigas metálicas, que estão em harmonia com o vidro, o concreto e a madeira. O fechamento dos volumes é realizado por caixilhos de alumínio e vidro que, quando abertos, conectam os espaços internos e externos. Ademais, alguns vãos foram revestidos com concreto e madeira.

Privilegiou-se o uso de materiais em seu estado natural com a intenção de garantir baixa manutenção futuramente.

Para a fachada, foram escolhidos os brises verticais em ripado de madeira. Eles foram desenhados para permitir a visualização do interior para o exterior e, ao mesmo tempo, garantir a privacidade interna. O mesmo acontece na extensa lateral do volume dos quartos, que é revestida por brises em cumaru que filtram a luz.

O projeto de paisagismo buscou a utilização de plantas tropicais e exuberantes Foto: André Scarpa

Sustentabilidade

A morada é bem provida de elementos que contribuem para um baixo impacto ambiental, como captação e reúso de águas pluviais, produção de energia fotovoltaica, aquecimento solar da água por placas solares e irrigação automatizada. Além da ventilação cruzada, que possibilita a circulação do ar por todos os cômodos, mantendo o conforto térmico dentro da residência.

Iluminação indireta

O projeto conta com iluminação indireta e controlada, que foi desenvolvida no forro para não existir nenhuma interferência de peças sobre os ambientes, tornando o projeto sem interferências e homogêneo.

Veja outras residências aconchegantes na Galeria da Arquitetura:

Casa da Figueira, por Stemmer Rodrigues

Refúgio Cainã, por Bruno Zaitter arquiteto

Refúgio Bocaina, por Bruschini Arquitetura

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2016
  • Conclusão da obra: 2018
  • Área do terreno: 857 m²
  • Área construída: 4.354 m²

Ficha Técnica

Fornecedores desta obra

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