A gélida região do Vale do Puster, em Valdora, na Itália é muito procurada por praticantes de esqui e amantes do clima romântico. Em uma das suas montanhas, a 1.350 metros de altura, está o Hotel Hubertus – um antigo estabelecimento familiar que recebeu os desenhos dos arquitetos do noa* (network of architecture) para a construção de mais 16 suítes, nova cozinha com restaurantes, adega, espaço VIP e terraços com vista panorâmica para as montanhas.
Entre o moderno e o tradicional, sua estrutura segue a topografia natural do ambiente e cria uma base para a nova piscina de 25 metros, a 12 metros do chão. “A piscina cria uma metáfora de um lago de montanha, aninhado na surpreendente paisagem montanhosa do Patrimônio Mundial da UNESCO, as Dolomitas”, contam os arquitetos.
O principal desafio do projeto era criar um vínculo entre o edifício existente e o novo design. Isso começou logo pelas fachadas envidraçadas, mas rodeadas de troncos de árvores descascados. “Conseguimos criar uma conexão estética”, comentam. Além disso, os troncos também são responsáveis por suportar a dinâmica da fachada curva, atuar como telas solares, divisores dos quartos e protetores da chuva, aumentando a sensação de privacidade.
As curvas topográficas podem ser vistas como a principal influência do processo de design e não são apenas evidentes no exterior, mas também no interior do prédio.
Os novos quartos do hotel possuem fachada envidraçada e varanda virada a leste, que permitem total entrada de iluminação natural. Elas também seguem como princípio a fluidez de todo o restante do projeto.
No jardim existente no subsolo, o novo espaço circular com cicatriz quarto está encaixando perfeitamente na área de jardim exterior existente. O teto da sala de relaxamento é totalmente envidraçado e coberto radialmente com vigas de madeira. Uma distribuição frouxa dos feixes permite excelentes vistas através do telhado de vidro.
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