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Residência Jardim Paulistano

Residência Jardim Paulistano
A casa da década de 50 projetada por Franz Heep foi revitalizada pelo escritório Nitsche Arquitetos, que buscou preservar algumas características originais e modernizar outras. Imagens: Nelson Kon
Residência Jardim Paulistano
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Renovando elementos

Texto: Ana Marquez

Projetada em 1954 por Franz Heep – o arquiteto alemão naturalizado brasileiro que assinou a construção do icônico edifício Itália, em São Paulo –, a Residência Jardim Paulistano foi recentemente atualizada pelo escritório Nitsche Arquitetos. A edificação está localizada no bairro homônimo, na capital paulista, e, desde a sua construção, havia passado por algumas pequenas reformas.

Ao ganhar novos proprietários, um jovem casal dispostos a recuperar as características originais da casa e ao mesmo tempo revitalizar alguns espaços inadequados à vida contemporânea, a Residência Jardim Paulistano pôde, enfim, ser completamente revista.

“Em nossa primeira visita constatamos um problema volumétrico espacial nos banheiros, na cozinha e na área de serviço e outros problemas também na ordem de acabamentos, desgastados pelo tempo”, conta o arquiteto Pedro Nitsche.

Desafio x solução

Havia um volume de serviço que ocupava praticamente metade do jardim dos fundos e era exageradamente grande em relação ao tamanho da casa. Entre este volume e o corpo principal da casa havia um pátio subutilizado. A solução encontrada pelo escritório foi demolir o antigo volume de serviço e dobrar o tamanho do jardim.

“No lugar do pátio inserimos uma nova construção metálica coberta por uma laje de concreto, de maneira a abrigar a cozinha e a área de serviço no térreo e a criar uma varanda para a suíte do casal no pavimento superior”, relata a arquiteta Lua Nitsche.

Restauro dos elementos originais e acabamentos

Os arquitetos optaram por preservar e restaurar os principais elementos da casa, como a escada de mármore rosa, o hall de entrada, a parede diagonal da sala, a lareira, o domus de iluminação natural e a maior parte dos caixilhos originais de ferro. “Só utilizamos caixilhos novos de alumínio em aberturas novas e também nas fachadas em substituição ao antigo brise de ferro cujo desempenho e manuseio eram bastante complicados”, conclui Pedro.

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2012
  • Conclusão da obra: 2014
  • Área do terreno: 377 m²

Ficha Técnica

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