O novo edifício da FAAP de Ribeirão Preto possui três pavimentos e segue o mesmo modelo dos outros prédios da universidade distribuídos pelo estado, com toques mais modernos. De acordo com Ricardo Julião, arquiteto responsável pelo projeto, o empreendimento foi desenhado para atender novos cursos de ensino médio, pós-graduação e pré-vestibular.
Um dos aspectos relevantes do projeto é a planta – muito flexível e diferente do desenho rígido comum na maioria das escolas. “Quando a universidade passou o briefing para o prédio, exigiu a projeção de uma ‘baby’ FAAP – como o tradicional prédio da Fundação em São Paulo. Mas para o colégio teríamos que criar algo com linguagem própria, sem agredir a arquitetura eclética da faculdade. A ideia foi fazer um contraponto, uma evolução da arquitetura existente no prédio da faculdade”, explica.
A infraestrutura do edifício, erguida para abrigar 14 salas de aula e receber em média 560 estudantes por dia, inclui praça de alimentação, biblioteca e um grande centro de informática e laboratório. Também conta com uma sala de leitura e um ginásio poliesportivo com piso de madeira.
O edifício possui três anfiteatros com divisórias acústicas e removíveis. “Eles se destacam por serem divisíveis em pequenos auditórios, possibilitando a realização de eventos simultâneos”, ressalta o arquiteto. Ricardo também enfatiza a integração espacial que o projeto proporciona. “No hall de entrada temos um espaço generoso com pé-direito duplo, onde se permite uma visualização do andar térreo, que naturalmente acabou se tornando um ponto de encontro, um centro de convivência”.
Com rampas, elevadores, pisos táteis, banheiros adaptados e uma plataforma elevatória especial para o ginásio, o edifício atende as normas e os critérios de acessibilidade.
De acordo com o arquiteto a seleção dos materiais privilegiou itens de baixa manutenção e longa durabilidade. “Aplicamos vidro em toda a fachada, com uso de brises metálicos perfurados e ondulados nas faces críticas com maior insolação, e massa durável nas paredes cegas”, cita. Além disso, os ambientes administrativos foram revestidos com alumínio composto e ganharam tetos solares. Já as salas de aula receberam forros acústicos modulares no teto.
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