Tecnologia e urbanidade são as palavras que melhor definem o partido adotado para o Hotel Pullman, localizado na Vila Olímpia, em São Paulo. O projeto foi desenvolvido pelo escritório Consuelo Jorge Arquitetos com a missão de transformar o antigo empreendimento.
“Pullman é a marca de hotéis da Accor, com projetados que consideram as exigências de homens e mulheres de negócios”, explica a arquiteta Consuelo Jorge. Localizados nas principais cidades regionais e internacionais, os hotéis da rede oferecem uma ampla gama de serviços sob medida, acesso a tecnologias inovadoras e à Co-Meeting, uma nova abordagem à organização de reuniões, seminários e incentivos avançados. A rede Pullman inclui 70 hotéis na Europa, África, no Oriente Médio, na Ásia-Pacífico e América Latina. Com o tempo, é prevista uma rede com mais de 150 estabelecimentos em todo o mundo.
Como se trata de um retrofit, a reforma deveria ser rápida, afinal, o hotel não interrompeu seu funcionamento. “Não tivemos tempo de inventar muitos detalhes, porque inviabilizaria o prazo, tudo teve de ser bem rápido. Foi uma obra de seis meses”, conta.
Os visitantes são recebidos por um grande pórtico iluminado que pode ser visto desde fora do edifício. Além disso, deparam-se com um espaço inovador que mistura arte, design e uma grande oferta de entretenimento.
Formas e cores arrojadas trabalham com as sensações do hóspede e interagem com o entorno. “Ao entrar no hotel, você passa por um túnel com tapete em tons de preto e branco, que faz parte do DNA da marca. O túnel é todo grafitado, e torna-se um elemento-surpresa, pois não se sabe o que vai encontrar”, comenta a arquiteta.
A reforma na setorização propõe outra dinâmica na relação entre as pessoas e o espaço. A recepção foi levada ao piso intermediário do edifício, convidando a todos para um passeio pelo espaço.
Para tornar a relação do cliente com o hotel mais intimista e fazer que eles se sintam em casa, o escritório reconstruiu o projeto para que o visitante seja recebido em qualquer lugar. Isso é possível através de equipamentos tecnológicos como o tablet, onde pode ser feito o check-in ou check-out com ajuda da recepcionista.
“A setorização é o coisa mais importante, senão restaurante, bar e hotel não funcionam. O bom funcionamento da hotelaria é muito mais importante do que a parte estética”, declara.
No restaurante, as paredes revestidas de brises de madeira de bambu compõem harmoniosamente com as arandelas lineares. A cozinha é muito bem-equipada, aberta ao salão e pode ser vista de qualquer ponto do restaurante. No piso intermediário, a recepção conta com um muro verde e vista privilegiada do lobby. Também neste andar, está a academia, um grande volume de vidro na cor preta projetado sobre o lobby, promovendo mais uma experiência visual aos hóspedes.
O lobby foi integrado, então, automaticamente o visitante é obrigado a passar pelo bar e, na sequência, pela exposição de vinhos e o delibar. Ali você pode consumir e se entreter ao mesmo tempo. Isso é a função da hotelaria hoje, estimular o consumo e o divertimento das pessoas. Muitos executivos vêm a trabalho, mas querem um pouco de aconchego e familiaridade.
“O bar em formato de ilha no centro do lobby compõe com a torre multimídia. Além disso, pode ser visto dos três andares das áreas sociais do hotel. Aguçando o paladar tem o Tea Deli 24 horas, restaurante de chá. Nele existe diversificado cardápio para um café com saborosos quitutes elaborados pela pâtisserie do hotel”, finaliza Consuelo.
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