Conhecida por gerir alguns dos empreendimentos mais relevantes do mundo, como o Rockefeller Center, a incorporadora imobiliária estadunidense Tishman Speyer contratou o escritório MW Arquitetura para projetar a mais nova sede da empresa no Brasil.
Com um espaço de 916 metros quadrados em uma torre corporativa de São Paulo, a proposta era clara: projetar um ambiente de trabalho flexível, com soluções que otimizassem o cotidiano das equipes.
Pensando nisso, os arquitetos da MW Arquitetura apostaram no conceito de modernidade e integração. O escritório possui pé-direito alto, que possibilitou a construção de dois andares: um no mesmo nível da entrada e outro no mezanino. Apesar dessa separação, o design foge de barreiras visuais, divisões hierárquicas ou até mesmo estações fixas de trabalho.
Isso porque, com o chamado free adress (em português, endereço livre), o colaborador ganha versatilidade e liberdade de executar suas atividades em locais variados ao longo do dia. Ainda assim, para quem não abre mão da privacidade ou precisa de um ambiente livre dos ruídos externos, o escritório também ganhou algumas phone booths (as cabines telefônicas) — estações individuais de trabalho, isoladas.
A peça central do projeto é a escada que liga o andar térreo ao mezanino — já que, com diferentes níveis, degraus e almofadas, ela também ocupa a função de arquibancada. “Bem no centro, ela cumpre função análoga a de uma praça”, diz o escritório. “É um ponto de encontro e de conexão.” O mobiliário pode ser usado como um espaço de reuniões, celebrações ou, ainda, um simples ambiente de descontração.
Projetada com diferentes níveis e degraus, a escada pode ser utilizada como um local de reuniões descontraídas e celebrações
Há outro elemento-chave no projeto: o jardim vertical, que está integrado ao interior do escritório. Além dar um toque de natureza ao preencher o ambiente com o verde das plantas, a instalação teve papel importante na conquista da certificação Fitwell — um sistema de certificação que premia projetos focados em melhorar a saúde e o bem-estar dos ocupantes dos prédios.
O andar superior segue o mesmo design, mas com um diferencial: como o mezanino não pôde ser apoiado na laje inferior, a alternativa foi suspender toda a estrutura com tirantes na laje de cobertura.
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Roister BarraShopping Sul, por Vox Arquitetura
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