A Casa Ramona, localizada no nível térreo do edifício, tem uma proposta de serviço bem diversificada – restaurante, bar e pocket shows. O programa é distribuído em três partes – subsolo, térreo e mezanino – e é trabalhado com materiais que conferem personalidade forte ao restaurante. “O predomínio do concreto aparente é proveniente do desenho já existente. Aí pensamos na madeira para quebrar a rigidez e a frieza do concreto, o que acabou sendo do agrado de todos”, explica o arquiteto Marcos Paulo Caldeira.
Predominam, ainda, o revestimento de 70% das paredes em pau-ferro, os ladrilhos acinzentados que permeiam quase todos os ambientes e os panos de vidro que tomam a fachada, integrando interior e exterior. Luminárias em cobre desenhadas especificamente para o local também marcam a decoração do local. “Foi definido um padrão estético e de iluminação que se distribui por todo o imóvel – muito recortado ao longo dos três pavimentos – e que contribui para a unidade desejada”, completa.
Concorrido e muito agradável, o mezanino tem a frente toda envidraçada e se abre para a Avenida São Luís. Porém, nem todos os ambientes são visualmente abertos e integrados. A área técnica, por exemplo, se concentra no subsolo. “A projeção da cozinha no subsolo gerou dificuldades no início, tanto para a descida e instalação dos equipamentos, quanto para a implantação da lavadora que ficou externa ao restaurante. A alternativa foi criar uma espécie de jardim lateral para abrigar estes equipamentos, bem como as condensadoras do ar-condicionado. É um jardim de cactos que esconde a área técnica da casa. Outras plantas não suportariam o calor gerado pelos equipamentos”.
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