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JG House

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Com jardim superior, materiais naturais e fachada envidraçada, a JG House, em Petrópolis, foi completamente absorvida pela natureza. Imagens: Leonardo Finotti
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Cercada pela mata

Texto: Ana Marquez

Projetada pelo escritório carioca Miguel Pinto Guimarães Arquitetos Associados, a JG House está localizada em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, em meio a uma vasta vegetação.

Visando se adequar ao terreno em aclive e aproveitar a natureza do entorno, o projeto arquitetônico resultou em uma planta em forma de U, que tem como protagonista uma varanda de 20 metros de comprimento, sem nenhum pilar. “A falta de pilares reforça nossa ideia de integração entre o interior e o exterior, conectando os ambientes”, comenta o arquiteto Miguel Pinto Guimarães.

Uma das propostas do escritório foi criar um grande jardim na parte superior, de modo que a casa se tornasse parte da paisagem, ligando-se às encostas do vale.

Espaços da casa

O layout da JG House acabou sendo bastante impactado pela planta em forma de U que cobre o terraço. A construção conta com varanda, sala de jantar e home theater. No espaço vazio central, com pé-direito duplo, encontra-se a sala de estar e o jardim de esculturas.

Posicionados no piso superior, os quartos são projetados sobre a varanda, sem qualquer apoio vertical.

Uma laje verde e longa interliga o telhado com o aclive da parte de trás e cobre o hall de entrada que está localizado no piso superior, onde estão todos os quartos.

Uma ponte de aço cruza o pé-direito e cruza os dois lados do piso superior Foto: Leonardo Finotti

Outro destaque da JG House é a sala central e o jardim de esculturas na área inferior da residência, ambos com pé-direito duplo e telhado envidraçado, que traz luz natural para o interior. Os dois lados do piso superior estão ligados por uma ponte de aço, que cruza o pé-direito e divide a sala do jardim. “No jardim, onde temos as esculturas, usamos as peças do artista brasileiro Ernesto Neto para uma instalação de arte específica no local”, relata Guimarães.

Materiais e acabamento interno

Um dos materiais usados nas fachadas frontais e laterais foi a treliça Vierendeel – série de barras rígidas e verticais, como uma rede. As treliças ligam a parte inferior e a viga de aço na parte superior que conecta com os pilares finos e verticais.

Para o acabamento, o escritório optou por usar materiais naturais, especialmente o concreto bruto nas paredes, a madeira no teto e no piso e as pedras naturais colocadas em alguns detalhes. Segundo o arquiteto, elementos naturais compõem harmoniosamente com a natureza.

“No projeto de interiores, trabalhamos com os melhores designers brasileiros, como Sergio Rodrigues, Hugo França, Zanini de Zanine, Maria Candida Machado, Etel Carmona e Claudia Moreira Salles”, conclui o arquiteto.

Escritório

  • Local: RJ, Brasil
  • Início do projeto: 2010
  • Conclusão da obra: 2012
  • Área do terreno: 348.078 m²
  • Área construída: 762 m²

Ficha Técnica

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