JL Madeira

Escritório convidativo

Texto: Vitória Oliveira

A fusão de duas unidades de escritórios em um espaço único foi o pontapé inicial da reforma da JL Madeira, localizada em um prédio comercial na zona sul de São Paulo. O escritório convidado para assinar o projeto foi o METRO Arquitetos, que definiu como premissa que esse espaço deveria oferecer conforto e prazer aos colaboradores.

“Na primeira visita ao edifício, os espaços de circulação chamaram nossa atenção por causa dos materiais e da qualidade espacial”, conta a equipe do METRO Arquitetos.

Nova ideia

Para setorizar e, ao mesmo tempo, integrar todos os espaços, os arquitetos decidiram estender o corredor externo para o interior, usando a madeira para dar continuidade aos ambientes.

Esse novo corredor obteve função de acesso: às áreas de entrada e recepção, estações de trabalho, sala de armazenamento de materiais, biblioteca e áreas externas. Já as demais áreas foram organizadas pelo rack metálico que percorre todos os espaços, além de definir o corredor da entrada e modernizar o projeto.

As cortinas segmentam os espaços Foto: Ilana Bessler 

Em cada extremo, há uma mesa de trabalho posicionada ao lado de duas salas: uma de estar privativa e outra de reuniões. E no centro, os espaços de trabalho coletivos e uma área de espera.

Os três espaços de trabalho podem ser isolados com cortinas que, quando abertas, deixam o escritório mais confortável, promovem a interação dos clientes e proporcionam uma sensação de maior amplitude espacial, além de potencializar a ventilação natural. E, quando fechadas, criam volumes difusos com formas orgânicas que proporcionam privacidade.

Nos 120 m² do escritório, é possível contemplar a exuberância do concreto aparente. O elemento foi bastante explorado pelos arquitetos para conferir praticidade e modernidade. Ademais, os traços rústicos combinaram com a estética da madeira que trouxe conforto e comodidade para os colaboradores e clientes.

O design de interiores foi pensado em tons mais sóbrios – branco, marrom e o bege – que harmonizam com o concreto aparente. E o toque de cor ficou por conta dos objetos decorativos que quebraram a monotonia dos espaços neutros.