A nova sede da ComBio – empresa desenvolvedora de soluções de geração de energia com fontes renováveis – foi projetada com foco na produtividade e na maior interação entre os colaboradores.
O time de arquitetos do Metamoorfose Studio teve como desafio materializar os três valores da marca – sustentabilidade, foco no cliente e integridade – no projeto arquitetônico.
Ao todo, são 980 m² distribuídos em dois andares de um edifício corporativo no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.
O layout do escritório foi pensado para setorizar as áreas de trabalho e torná-las funcionais, agrupando-as e separando-as através do uso de mobiliário baixo, cores, transparências e vegetação abundante.
Quando o pavimento inferior é percorrido, são descobertos os encontros de ambientes mais privativos como salas de reunião, criação, sanitários e café. E no pavimento superior está concentrada a maior parte das estações de trabalho, copa, ilhas de reuniões informais e espaços híbridos.
Para possibilitar uma maior integração dos espaços e bem-estar dos colaboradores, a circulação e os bancos foram posicionados estrategicamente adjacentes às janelas, potencializando uma iluminação natural rica e acesso à vista do entorno.
As áreas que necessitavam de maior privacidade foram voltadas para o centro do projeto, proporcionando maior controle de acessos, acústica reduzida e liberando as extremidades para serem ocupadas espontaneamente.
A biofilia faz parte do conceito de trazer um maior contato com a natureza e promover a purificação do ar. A luminotécnica e o paisagismo complementam as intenções do projeto, ultrapassando suas funções genuínas e criando peças especiais que carregam significados para o cliente.
Os materiais, as cores, as formas e as texturas utilizadas revelam as intenções do projeto procurando oferecer um espaço acolhedor para todos os usuários. A ComBio foi a primeira indústria brasileira a obter o selo de Empresa B (empresas que geram impacto socioambiental positivo) e durante o desenvolvimento da sua nova sede esses princípios estavam alinhados.
Grande parte dos resíduos da obra, como entulho e concreto, foram destinados para a reutilização no processo produtivo do cimento e construção civil; outros, como a madeira, foram empregados na transformação para energia renovável e biomassa.
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